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Com o advento da internet e redes sociais, a forma de comunicação que estávamos acostumados vem mudado a cada dia que passa. Plataformas como ICQ e MSN que pareciam tão insuperáveis foram substituídas por outras mais eficazes e melhores de forma rápida. Outros inúmeros exemplos existem para ilustrar.
Obviamente, que a tendência de evolução é constante. Provavelmente, muitos dos nossos textos sobre previsões e análises fiquem desatualizados muito em breve. Às vezes, até penso se escrever será algo primordial ou necessário no futuro já que estamos vivendo de uma forma cada vez mais instantânea em que emojis ganham o espaço das palavras. É aquela história: na dúvida responde com uma carinha.
“Emoticon” vem do inglês, uma mistura de emotion (emoção) com icon (ícone) (Foto: Johnhain/Pixabay
93% da comunicação é não verbal. As pessoas falam mais por gestos e expressões do que por palavras. Por isso, os emojis são tão populares, até se houve falar sobre uma língua deles, o “emojês”, inclusive existe um dicionário chamado Como Falar em Emojês, de Fred Benenson. Além disso, eles estão ligeiramente carregados de significados não só os padronizados pela Emojipedia, mas os subjetivos. Conheço inúmeras pessoas que odeiam o joinha da mão, simplesmente porque parece um desdém.
A questão da interpretação é um problema na maioria dos casos, seja na comunicação verbal ou não. Veja esse vídeo do Porta dos Fundos a respeito.
De qualquer forma, muitas pessoas digitam em vez de ligar para alguém. Outros tantos preferem assistir um vídeo em vez de ler. Ou então, a leitura fica bem seletiva. É necessário escolher entre ler um texto apenas reflexivo como esse de alguém não conhecido ou influente em nada ou outro que esclarece determinado assunto de seu interesse e, preferencialmente, de alguém com muita autoridade no assunto.
Provavelmente, muitos optem pela segunda opção. Isso não é bom ou ruim, apenas significa um olhar criterioso das nossas escolhas que simbolizam nossas prioridades. Afinal de contas, é humanamente impossível ler tudo que queremos, nem mesmo a leitura dinâmica consegue dar conta.
Por isso, eu entendo a dificuldade que muitos têm em manter um blog. Existe aquele paradoxo entre escrever apenas para desabafar ou redigir linhas para serem lidas de fato. Caso escolha ter um público, então surge um árduo trabalho cheio de responsabilidades guiadas por questionamentos. “O que escrever para entreter uma quantidade de pessoas em um mundo tão competitivo e cheio de informações?”
No entanto, talvez isso não represente uma preocupação ou algum empecilho de fato. Vivemos rodeados de muitas pessoas de todos os tipos e necessidades. Algo que não é essencial ou entretenimento para mim ou para você pode ser para alguém.
Por exemplo, eu conheço muitas pessoas que acham poesias uma grande perda de tempo. Porém, eu gosto. Confesso que hoje em dia, eu não encontro mais tempo para lê-las, mas tinha bastante costume no passado, todavia eu me dedicava para ler poetas renomados, nunca os desconhecidos, algo que talvez seja preconceituoso ou criterioso demais.
Qualquer que seja a resposta, a falta de tempo da maioria para aprofundações, principalmente se forem reflexivas, tem feito muitos sites encurtarem os seus textos a algo próximo de 700 palavras. Também vi a possibilidade de indicar o tempo de leitura no início como fiz nesse post.
Achei legal colocar o tempo de leitura no início do texto :)
Os 93% da comunicação não verbal é online ou offline? Fiquei surpresa com esse número!
offline. Peguei esses dados dessa matéria. Tb acho legal o tempo no início, apesar de às vezes poder ser muito subjetivo, além disso, no caso do Steemit tirá o preview.
Parabéns, seu post foi selecionado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
Muito obrigadaa
Ótimo texto, @leticiachiantia! Li em um minuto :D Hehehehe! Então, a internet tem tanta informação que dificilmente paramos em uma coisa só. Isso afetou a leitura de uma forma geral, acho que o caminho é fazer como os jornais e revistas que fazem um resumo rápido, mas acrescentam um para saber mais no final. Aí quem tem interesse pelo assunto, segue lendo depois. Obrigado por compartilhar ;)
Verdade! Várias artimanhas já estão sendo adotadas, inclusive mesclar o texto com outras mídias, assim prende mais a pessoa também! Obrigada!! :)
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Muito bom. E o tempo de leitura é bem legal, via no Medium.
Eu gosto de ler, é um habito. A leitura tem um papel no nosso subjetivo muito importante. Mas hoje em dia, com a presença do virtual, as novas subjetividades que se criam, fica cada vez mais difícil e imediatista o propósito da leitura.
Leituras passam a ser rápidas e dinâmicas, e tem que ser objetivas, para serem lidas, além do que traz de ter que trazer ao leitor algo que lhe identifique, que goste.
Mesclo minha escrita, com reflexões, desabafos, conteúdos que gosto. No final escrevo mais para mim do que para o público, ainda mais com uma linguagem que é mais difícil, até para minha leitura. É difícil escrever para público, sem passar nossa empatia, e a linguagem que estamos acostumados hábito adquirido na academia de ter que responder as demandas dos professores. Venho tentando buscar um meio termo.
Ontem retornei a um livro que já li umas 5 vezes, para tentar compreendê-lo melhor. Gosto de pensar que não posso ceder a uma objetividade que só reproduz o padrão cultural, porem entendo que não posso ficar em um polo que ninguém entenda. E desse misto vamos escrevendo. kkk
Eu gosto de reler livros tb, principalmente os que acho com uma linguagem mais difícil. Acho que o grande problema de tudo a quantidade de informação disponível, fico me perguntando como tudo é aproveitado, de forma aleatória ou não. Mas, acho que tudo depende do momento mesmo, às vezes, estou na vibe de ler algo muito específico outras quero algo mais reflexivo.
Essa questão da falta de tempo é bem crucial. Mas acredito que é possível encontrar tempo para fazer um pouco de tudo que gostamos. Basta ter bom senso, não exagerar demais em uma única atividade e manter acesa a memória de tudo que precisamos fazer para não esquecer de nada importante. Lembro de épocas em que eu vivia ocioso, mas agora é como se a noção de não ter tempo estivesse sempre presente. Pelo menos nunca mais senti tédio. Quanto a leitura dinâmica, foi comprovado que funciona, mas não sei se é pra mim pois tenho um habito inverso. Fico a todo momento, voltando o texto e relendo, ou tentando ler mais devagar, para assimilar melhor o conteúdo. hahaha.
Eu acabo selecionando onde vou aplicar a leitura dinâmica se for textos mais rebuscados não dá. Mas, na internet, acabo fazendo na maioria dos casos. Até pq, por mais que tenha muita coisa à disposição, uma parcela é um tanto que repetida (o mais do mesmo, às vezes só muda o olhar). Acabo me atendando mais aos fatos, eu acho. Essa questão de tédio e ócio são engraçadas mesmo. Acho que estamos procurando viver um ócio criativo que seja, a noção de não estar fazendo NADA pode incomodar ou causar estranhamento.
De fato, todos os nossos estados de espírito tem sua importância e o tédio também tem sua razão de ser, estar entediado e sem rumo, as vezes é um solo fértil para começar algo novo.
Muito bom trazer esse conteúdo pra cá Letícia. É verdade que estamos a todo momento em evolução em qualquer tipo de coisa e já estamos cansado de saber que nada é pra sempre. Sobre a comunicação é engraçado como que certas palavras e ícones tornam a vida de muitos mais simples. Palavras que o tempo está cada vez mais sumindo que daqui algum tempo seremos quem sabe capazes de nos comunicar apenas com algumas simples letras tipo: O t b c v? (Oi, tudo bem com você?) kkkkk... viagens a parte... muito bom seu post minha querida. Como sempre hehehe...
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Obrigada, Tiago. É verdade mesmo, estamos simplificando a vida muito.