Is the Juice Worth the Squeeze? / Vale a pena espremer o sumo? [En-Pt]

in #reflectionyesterday

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This question exists in practically everything we do in life... even, to put it nicely, the time we spend sleeping.

Everything these days can be counted and quantified. We're going to have a meal, and the question immediately arises: ‘Is the effort I'll put into going to the market to buy what I need, preparing the food, and the time I'll “spend” cooking, and what I'll spend on gas or electricity to prepare the meal, worth the effort?

In a society of immediate consumption, as a Portuguese pop song says (link), anything that is seen as taking up time is quickly associated with ‘spending’ valuable time.

If I were to add up all the minutes it took me to walk from home to the gym, or even from home to the supermarket, over the course of a year, I would certainly be amazed at how much it adds up to. But is it really wasted time?

If I used that time to get from one point to another, how would I use it? Would I arrive at my destination earlier or leave home later? At the end of the day, the little time I had, instead of being used for something ‘bigger’, would simply be wasted watching a few more minutes of news on TV, or eating another piece of fruit, and simply thinking about what I was going to do next, not being in the present moment.

Instead of walking and having time to listen to a podcast, thinking about myself and the new ideas I'm learning, I'd go into a kind of ‘Zombie’ mode that wouldn't take me anywhere else. Not to mention the fuel burned for such a short journey.

Let's take the example of a meal. Nowadays it's easy to have everything just a click away... And this obviously applies to meals.

For a small fee, we can have a meal at home in practically less than half an hour, and often we even take advantage of a restaurant promotion and get an interesting discount.

But where did our decision actually ‘lead’ us?

I could choose to leave the house - on foot - go to the supermarket, buy the food and prepare the meal. All that time, which sounds like a waste of time, would lead me to spend more time with myself.

Finding tranquillity in the little things we do on a daily basis, and no longer doing them in an automated way, leads us to find in these tasks a little rest for our hyper-distracted brains!

What is seen as an added physical effort, like the mechanical process of squeezing a citrus fruit, should be seen as something that is necessary in order to extract the juice from something that wasn't there in the first place... from a fruit, to get the best out of it, even if we have to spend an enormous amount of strength squeezing the citrus fruit!

Cheers!🍀

Eis que esta questão existe em praticamente tudo o que nós fazemos na vida... até mesmo, imagem bem, o tempo que passamos a dormir.

Tudo, hoje em dia, é contabilizável, e quantificado. Vamos fazer uma refeição, e surge logo a pergunta: "Será que o esforço que eu vou empregar, em ir ao mercado comprar o que preciso, preparar os alimentos, e o tempo que "gastarei" a cozinhar, e o que gastarei com gás ou electricidade para preparar a refeição, valerá o esforço?

Numa sociedade, de consumo imediato, como diz uma canção pop portuguesa (link), tudo o que é visto como tomar tempo é rapidamente associado a "despender" tempo valioso.

Se eu for somar todos os minutos que eu levei a deslocar-me a pé de casa para o ginásio, ou mesmo de casa até ao supermercado, ao longo de um ano, certamente que iria ficar admirado com o seu somatório. Mas será que é mesmo tempo perdido?

Se eu usasse esse tempo sem ser para me deslocar a pé de um ponto a outro, como o usaria? Chegaria mais cedo ao destino, ou sairia mais tarde de casa? Ao fim ao cabo, o pouco tempo que eu teira em vez de ser usado para algo "maior", seria simplesmente desperdiçado a ver mais uns minutos de uma notícia na televisão, ou para comer mais uma peça de fruta, e estar a pensar simplesmente no que iria fazer de seguida, não estando no momento presente.

Ao passo de estar a caminhar, e a ter tempo para poder ouvir um podcast, pensando em mim, e nas ideias novas que vou apreendendo, entraria num modo como que "Zombie", que não me levaria a um lugar diferente. Isto já para não falar no combustível queimado para uma deslocação tão curta.

Tomo agora o exemplo da refeição. Hoje em dia temos a facilidade de termos tudo à distância de um clique... E isto é válido, como é óbvio, parar as refeições.

Com o pagamento de uma pequena taxa, temos em casa uma refeição em praticamente menos de meia hora, e muitas das vezes ainda aproveitamos uma promoção do restaurante, e conseguimos um desconto interessante.

Mas o que aonde é que de facto essa nossa decisão nos "levou"?

Poderia optar por sair de casa - a pé - ir até ao supermercado, adquirir os alimentos, e preparar a refeição. Esse tempo todo, que assim falado parece um desperdício de tempo, levaria a que estivesse mais tempo comigo mesmo.

Encontrar a tranquilidade nas pequenas coisas que fazemos diariamente, e deixar de as fazer de um modo automatizado, leva a que encontremos nessas tarefas um pequeno repouso para o nosso hiper distraído cérebro!

O que é visto como um esforço físico acrescido, como que um processo mecânico de espremer um citrino, deve ser visto como algo que é necessário para conseguir extrair o sumo de algo que não estava à vista... de uma fruta, conseguir tirar o seu melhor, mesmo que para isso tenhamos que despender uma enorme força a apertar o citrino!

Bem Hajam🍀

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