Na política, sobre tudo na política brasileira, dentre as frases mais nojentas que estamos sujeitos a ouvir está a antiga frase que titula esse texto, de que precisamos de "alguém que governe para os pobres".
Essa frase é nojenta e abjeta por diversos motivos, mas alguns ficam mais evidentes nos tempos que vivemos no Brasil atualmente.
Tenho ouvido seguidamente, principalmente por parte de pessoas de média e alta classe e principalmente dos artistas famosinhos "canhotos", que o Brasil precisa de alguém que governe para os pobres, para as pessoas menos favorecidas financeiramente, alguém que governe para os trabalhadores e etc...
Típico dos idiotas úteis que por definição são idiotas demais para saber para quem são úteis e por quais motivos.
Poucos realmente querem saber o que pensam as pessoas verdadeiramente pobres, aqueles indivíduos que sofrem com a pobreza. Uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, uma fundação do PT, quis saber o que se passava na mente das pessoas da periferia de São Paulo, o resultado da pesquisa surpreendeu a "intelectualidade" de esquerda... E talvez também os próprios Liberais.
A pesquisa na íntegra você pode conferir aqui.
Adianto que aqueles que alguns (ou muitos) políticos chamam de "os pobres" não parecem querer alguém que governe para os pobres, parecem sim, buscar um ambiente social que possa oportunizar aos pobres saírem da pobreza.
Ao "governar" para os pobres, o único e inevitável resultado é manter os pobres pobres com migalhas nomeadas "direitos" e outros artifícios.
Aqueles que usam esse artifício para adquirir confiança popular, o usam porque sabem que ao governar para os pobres conseguem manter sua hegemonia política nojenta e terrível.
Toda e qualquer, TODA e QUALQUER nação que deixou de lado essa asneira sem tamanho de "governar para os pobres" e decidiu diminuir as ajudas do Estado, fazendo com que o governo deixasse de atrapalhar e que as pessoas tivessem liberdade para empreender, para gerar riqueza, para movimentar a economia de forma real (não superficial), todas elas diminuíram absurdamente as taxas de pobreza e aumentaram muito a qualidade de vida geral da população.
TODA E QUALQUER nação que decidiu nivelar, igualar as pessoas (com necessidades, pensamentos e ambições diferentes) acabou por praticar genocídios em massa matando o próprio povo de fome.
A Venezuela é o mais atual exemplo disso. Parece que de tempos em tempos algumas nações precisam sofrer abomináveis sofrimentos para deixar claro aquilo que não deveria ser repetido, mas o simples fato de existirem essas nações de tempos em tempos parece mostrar num paradoxo de terror, que a repetição do erro está sempre a porta.
E no Brasil, essa repetição do erro está iminente.
muito bom texto, A arte da presunção de tornar indíviduos incapazes e dividi-los, é da essência da política.