Fala meu amigo @matheusggr, devo dizer que estou um pouco perdido a respeito desse projeto do #clubedolivro, ele teve algum post introdutório ou simplesmente foi parido pela ideia em si de escrever sobre um livro que se leu? Gostei por demais e espero participar, até por que venho treinando muito o método em meu blog pessoal de literatura: www.literaturavisceral.com, inclusive, fique a vontade para ler algo por lá :)
Agora, a respeito da Loucura (já que o livro em si eu ainda não tive a oportunidade de ler), devo dizer que, como louco que sou (seja aos olhos dos outros, que não compreendem certos hábitos, paixões ou métodos, seja pelos próprios olhos, que neste caso vê medo de insanidade mesmo, rs) penso que não existe nenhuma mente "normal" ou "plena", nada daquele conceito de perfeição santa, de guru equilibrado, acho que sempre existe uma fuga, sempre existe um lado obscuro da alma. E é mais que necessário deixar claro que lado escuro da alma não quer dizer lado ruim ou do mal, mas apenas algo que não está na superfície, não é mostrado e aceito por si ou pelos outros. Naturalmente nesse conceito cabe mil e uma patologias também, a pessoa pode ser perfeita, um engenheiro de sucesso com a vida formada, mas só chega ao orgasmo enforcando-se com o próprio cinto, e coisas do tipo. Naturalmente que o foco aqui não são disturbios sexuais, apenas usei este como exemplo de que temos frações ocultas. Da loucura em si pouco sei. Diferente é achar-se louco como eu me considero em uma nuance muito sutil e pouco séria e outra é confrontar um verdadeiro esquizofrênico, psicótico, alguém fora de si, vivendo em uma realidade paralela. Até que ponto a loucura pode e deve ser elogiada?
Belo comentário. Sempre bom dialogar com você. É uma pergunta sem resposta. Kkkk. O livro é o elogio da loucura e não à loucura, onde a loucura procura seu reconhecimento, uma crítica literária, a procura do poder, riqueza humana, enquanto desde aquela época o diferente que é visto como louco, e a falta de humanidade o normal. Loucura é uma palavra que tem muitos significados culturais, dentro desse heterogênio grupo, também estão os que sofrem psiquicamente, e os que a sociedade estipula como o normal. Já que não existe normal. No final todos temos a nossa loucura. O sujeito psicótico está em si, e a esquizofrenia é um espectro entre outros que também funcionam pela psicose. A realidade do indivíduo é tão insuportável que sua mente produz uma realidade fragmentada. E é causa e consequência das relações humanas. Um sofrimento velado até hoje na sociedade, e estigmatizadas como indivíduos a parte da sociedade, muito também por um contexto médico histórico. Acredito que a loucura como crítica ao senso comum, de 1500, retorna muito bem hoje onde pouco se conhece não cultura sobre o funcionamento mental, e ainda os loucos são os diferentes, desorganizados e delirantes. Enquanto instituições públicas e algumas religiosas, nadam na corrupção, ao custo do sofrimento humano. Obrigado pelo comentário!
Sobre o clube do livro, o gazeta lançou, mas acabou se retirando depois, acho que vale a pena manter esse projeto, livros são muito importantes e dividi-los em comunidade acredito ser muito interessante.
Con #clubedolivro pretendese criar "punto de tag" para curación de aqueles posts arredor de comentarios de livros, livrerias, bookcrossing, bibliotecas e sebos.
A idea saíu de alguén da comunidade #pt, non da gz.
Saúde.