O fracasso dos estudantes brasileiros na avaliação internacional PISA de 2015 foi destaque nos noticiários da época e quando o assunto é a educação brasileira os números negativos desta avaliação sempre são citados. Conforme reportado pela grande imprensa brasileira, na prova aplicada em 70 países o Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática (fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml).
Embora este resultado negativo seja impactante e entristecedor, não podemos deixar de destacar que ainda existem ilhas de excelência no país que, em certa medida, nos trazem uma luz no fim do túnel para a educação brasileira.
Na análise que eu realizei, sobre o desempenho da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica no PISA de 2015, destacadamente os Institutos Federais - autarquias Federais ligadas ao Ministério da Educação - os estudantes destas instituições alcançaram resultados médios equiparados aos estudantes de países membros da OCDE na avaliação de matemática (PISA), por exemplo, conforme infográfico abaixo.
Sem dúvida o país precisa melhorar... mas um olhar mais atento para os Institutos Federais pode apontar bons caminhos!!
Parabéns aos Estudantes!!!
E que venha a avaliação de 2018!
OBS1: O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
OBS2: OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico é uma organização internacional de 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado.
Sendo um estudante de uma universidade federal, posso dizer com toda a certeza que o ensino lá é muito bom. Os professores, em sua maioria, são muito bons (até porque o processo seletivo é rígido).
Nunca estudei em uma particular para poder fazer uma comparação, mas se eu comparar o volume de conteúdos e a cobrança, me baseando em relatos de amigos que estudam ou estudaram em institutos particulares, posso dar outro ponto para as federais.
O ruim é saber que as particulares, em sua maioria, em vez de aproveitarem seus recursos para criar mais conhecimento e preparar melhores profissionais, oferecem cursos "bons o suficiente" para terem um lucro maior. Enquanto isso, as melhores universidades do mundo são particulares.
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