Belo comentário. Sempre bom dialogar com você. É uma pergunta sem resposta. Kkkk. O livro é o elogio da loucura e não à loucura, onde a loucura procura seu reconhecimento, uma crítica literária, a procura do poder, riqueza humana, enquanto desde aquela época o diferente que é visto como louco, e a falta de humanidade o normal. Loucura é uma palavra que tem muitos significados culturais, dentro desse heterogênio grupo, também estão os que sofrem psiquicamente, e os que a sociedade estipula como o normal. Já que não existe normal. No final todos temos a nossa loucura. O sujeito psicótico está em si, e a esquizofrenia é um espectro entre outros que também funcionam pela psicose. A realidade do indivíduo é tão insuportável que sua mente produz uma realidade fragmentada. E é causa e consequência das relações humanas. Um sofrimento velado até hoje na sociedade, e estigmatizadas como indivíduos a parte da sociedade, muito também por um contexto médico histórico. Acredito que a loucura como crítica ao senso comum, de 1500, retorna muito bem hoje onde pouco se conhece não cultura sobre o funcionamento mental, e ainda os loucos são os diferentes, desorganizados e delirantes. Enquanto instituições públicas e algumas religiosas, nadam na corrupção, ao custo do sofrimento humano. Obrigado pelo comentário!
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