Link: https://myalice.trade/
A proeminente plataforma de investimentos MY ALICE, de propriedade de Diego Velasco, Uatá Lima e Jean Kássio, membros conhecidos do universo crypto, quebrou deixando muito prejuízo e dúvidas acerca do que realmente aconteceu, alguns falam em golpe premeditado, outros em inexperiência e amadorismo na condução dos negócios, fato mesmo é que a roupa suja foi lavada ao vivo, em áudios e vídeo nos principais grupos da já combalida comunidade brasileira de criptomoedas, mal nos recuperamos do tisunami GBB, a quebra do MyAlice põe a comunidade em alerta sobre empresas que administram Bitcoins de terceiros.
Segundo Velasco postou no seu Medium (https://medium.com/@diegovellasco), sobre o MyAlice ele afirmava ser o projeto mais audacioso da sua vida, este era um desafio inimaginável, Diego é muito conhecido da comunidade, famoso por suas palestras nas principais conferências sobre criptomoedas no Brasil, talvez por esse moitivo tanta gente tenha ficado surpresa com os destinos do projeto e de como ele sucumbiu.
Grande Portais de notícias sobre Criptomoedas anunciaram a quebra da plataforma e o prejuízo deixado pelos administradores.
Fonte: https://livecoins.com.br/myalice-ex-socio-denuncia-esquema-em-empresa-de-criptomoedas-sumiram-mais-de-100-bitcoins/
Optamos por reproduzir a matéria do Livecoins, pois a nosso ver, detalhou com maestria o caso, de maneira ética e imparcial, nossos parabéns ao Livecoins.com.br.
De acordo com a denúncia, uma ingerência dos recursos podem ter levado a perda de mais de 100 unidades de bitcoin. O depoimento revela prints de conversas e até mesmo vários vídeos em que áudios são trocados entre os quatro sócios da plataforma brasileira MyAlice.
Venda da empresa foi supostamente orquestrada.
Samuel Ribeiro, um desconhecido e anônimo membro da comunidade, teria recebido 2 Bitcoins para assumir a plataforma e os problemas decorrentes da quebra, segundo denuncias, o GAP entrou em contato com a administração da MyAlice, porém não obteve retorno.
Cinco vídeos revelam a troca de mensagens entre os sócios da MyAlice. A conversa acontece em um grupo no WhatsApp com o nome da empresa. Nos áudios um dos sócios sugere que a empresa deveria ser vendida. Enquanto isso, outro sócio fala sobre cotas societárias. A conversa evidencia que a venda da empresa seria uma forma de contornar os últimos problemas vividos pela MyAlice. Interessados na compra da empresa são apresentados e o nome de alguns sócios são citados. Dentre eles está Diego Vellasco, que seria até então, o CEO da MyAlice.
Na conversa, Diego fala sobre a sugestão do sócio em abrir cotas societárias da empresa no mercado. O CEO da plataforma não aceita a ideia, colocando interposições diante da abertura de cotas societárias da MyAlice. Neste momento da conversa, Vellasco fala sobre o que seria o grande problema que a plataforma vem enfrentando.
“Não tem como fazer nenhum tipo de mágica que não dê prejuízo tanto pra gente quanto pro (sic) cliente”.
Plataforma foi vendida no final de maio.
No final de maio a MyAlice foi vendida para o novo administrador Samuel Ribeiro. No mesmo instante, Diego Vellasco anunciou a criação de outra empresa, a VL Capital. Antes da venda da MyAlice acontecer, usuários relataram nas redes sociais que enfrentavam problemas com saques na plataforma. Até mesmo na postagem em que o novo administrador da empresa é anunciado, cobranças de investidores da MyAlice revelam problemas com saques na plataforma.
O relato de problemas em saques na MyAlice é comprovado com a denúncia apresentada por Jean Kássio. O também sócio da empresa demonstra total insatisfação com a conduta de Diego Vellasco no comando da plataforma de criptomoedas.
No depoimento de Jean Kássio, o sócio parece falar em nome dos demais. Utilizando-se da terceira pessoa, Kássio tentou mostrar que existiam desconfianças em relação as movimentações da MyAlice. O ex-sócio da empresa acusa diretamente Diego Vellasco de ser o responsável pelos problemas enfrentados pela empresa.
“Desconfiamos que havia algo de errado quando ele ficava de nos entregar acessos às exchanges e não cumpria com esse prometido, impedindo assim que eu pudesse criar uma função que buscava automaticamente as ordens executadas”.
Sócio propõe usar um “bucha” para esconder problema.
No início de junho, enquanto a empresa sofria internamente uma crise, um novo “dono” da MyAlice foi apresentado, Samuel Ribeiro. Porém, o que revela os áudios de Diego Vellasco mostram que Ribeiro foi supostamente contratado para assumir todos os problemas da empresa.
As mensagens mostram a preocupação dos sócios em resolver o problema da MyAlice. Na grave conversa, áudios revelam que Diego Vellasco planejava encontrar um “bucha” para assumir a parte dele na empresa.
“Vou passar minha parte pra ele, vou botar ele pra assumir minha parte”.
“Não querem um bucha para assumir pra vocês, tranquilo. Então vou botar ele pra assumir só pra mim, aí eu pago do meu bolso, de boa”.
A conversa entre os sócios evidenciam o descontentamento com as atitudes de Diego Vellasco. Para um dos sócios que aparece nos áudios, falta clareza do ex-CEO da MyAlice em relação ao que seria os prejuízos da plataforma. Segundo o sócio, ele não saberia o valor real perdido na MyAlice
“Acho que a primeira coisa que tá faltando aqui é uma clareza total com os sócios. Primeiro, o que aconteceu, quanto que tá de prejuízo”.
O mesmo sócio sugere que os lucros da empresa sejam utilizados para abater os possíveis prejuízos da plataforma. Essa seria a solução para resolver o rombo que foi revelado em mais de 100 bitcoins. Neste momento, Diego Vellasco faz um balanço do número de bitcoins que ainda existem na MyAlice.
“O valor que tinha que ter há duas semanas atrás seriam noventa e um no sistema. Prejuízo de fechamento de ordem teve dezoito, dezenove (unidades de bitcoin). Em caixa agora tá com 22.48 (BTC)”.
Empresa chegou a ser roubada segundo CEO da MyAlice.
Nos áudios revelados por um dos sócios da MyAlice, um suposto roubo na plataforma é revelado. Diego Vellasco fala, enquanto contabiliza o prejuízo da plataforma, que entre 12 a 13 unidades de bitcoin foram roubadas.
O CEO da MyAlice diz que o roubo aconteceu em uma exchange que ele não consegue pronunciar o nome. Em valores atualizados, a MyAlice foi roubada em cerca de R$ 370.000,00.
“A gente teve uma média de doze, treze de roubo. Que foi o pessoal da ‘io ponto alguma coisa’, duas pessoas, durante duas semanas”.
Sócio se desespera ao ouvir quantos bitcoins existem na MyAlice.
Quando Diego Vellasco assume que existem menos de 25 unidades de bitcoin, um sócio da empresa se revolta. Assim que Diego apresenta a contabilidade das perdas da empresa, o CEO da MyAlice é questionado.
“Diego, aonde foi parar este dinheiro? Na moral, tem cento e vinte (BTC) no sistema. Onde foi parar esse dinheiro?”
Segundo o sócio existem 120 unidades de bitcoin no sistema da MyAlice. Porém, Vellasco somente anunciou 25 (BTC) atualmente na plataforma.
“Nem se você desse noventa por cento de perda você teria só vinte bitcoins aí. Tem cem bitcoins faltando, três milhões de reais, onde está esse dinheiro?”
CEO da MyAlice tenta se defender de acusações.
Em resposta, Diego Vellasco diz que existiam menos bitcoins, defendendo-se da acusação. O ex-CEO da MyAlice alegou que foram realizados inúmeros saques que diminuíram a quantidade de bitcoins em posse da empresa.
Além disso, Diego alega que a empresa foi roubada e que tiveram sérios prejuízos. O envolvido chega a evocar uma auditoria entre os sócios para verificar as informações por ele prestada.
Em tom desesperador, o sócio tenta encontrar onde foi parar R$ 3.000.000,00 referentes as cem unidades de bitcoin que supostamente sumiram. Neste momento, o sócio frisa que somente Diego havia acesso as contas com os bitcoins custodiados pela MyAlice.
“Você estava no controle de tudo, você é o CEO. Você destruiu a vida de todo mundo aqui agora e de um monte de clientes que vai correr atrás de você.”
Os sócios elevam o tom da conversa, e Diego pergunta se ele está sendo acusado de ser ladrão. O outro sócio rebate a pergunta sem acusar diretamente o CEO da MyAlice.
“Você é o CEO. Você toma conta desse dinheiro. Você é o único com acesso a esse dinheiro. Aonde o dinheiro foi parar Diego? Não existe operação que perca noventa por cento aí. Não tem como você perder cem bitcoins”.
Empresa enfrenta problema de insolvência.
A discussão entre os sócios continuam em vários áudios trocados no final da última semana. Diego fala sobre o vazamento acontecer ainda no sábado, e diz que toda a culpa seria direcionada à ele.
A MyAlice foi criada no final de 2018 como uma empresa responsável por realizar trading de criptomoedas para os clientes. Após custodiar mais de 300 unidades de bitcoin, a empresa passou a enfrentar problemas com saques e várias reclamações de investidores surgiram nas redes sociais.
Rumores apontavam que os prejuízos da empresa estavam sendo escondidos do investidor. Essas acusações tomaram forma com as últimas atitudes da empresa. Com a mudança de administrador e a revelação da conversa entre sócios da MyAlice, os negócios da empresa ficam prejudicados. Enquanto a empresa não é investigada judicialmente, segue uma batalha nas redes sociais para provar quem está por trás dos problemas de insolvência da MyAlice.
Link no Dropbox com os prints das tratativas dos sócios da MyAlice.
Diante do Caso MyAlice ficamos com o aprendizado, dezenas de empresas estão surgindo no seio da comunidade, propondo uma maneira quase que mágica de multiplicação de suas criptomoedas, são trades, arbitragens infinitas, robos mágicos, scripts milagrosos e mais uma centena de predicados. Todas ão golpes? Não podemos afirmar. Certo mesmo é que em lugar de investir a grande maioria necessita estudar e conhecer o Bitcoin. Não existem fórmulas mágicas....
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Eita povo otário, caem em qualquer lorota, nao existe milagre, essa my alice é mais uma do esquema. Atlas e Anubis Trade são as próximas. Recado dado.
Cheirador de pó, cheirou os Bitcoins dos otários, bem feito pra esse bando de lixo.