Foto atual. Ainda tô bonitinha.
Olá Mundo!
Meu nome é Erica, sou brasileira e comecei hoje aqui na steemit.
Quando fui convidada a fazer parte dessa rede eu pensei "mais uma rede social, sério?", mas aí lembrei que faz muito tempo que não escrevo nada em blogs e minha rede social do Tio Mark mais tá parecendo aquela outra rede do passarinho de 140 caracteres.
Então pensei: por quê não?
Sou brasileira, tenho 39 anos. Três filhas, quatro gatos.
Já tive 4 empresas e estou fechando a última delas. Uma escola de Yoga.
A crise brasileira está mesmo deixando todo mundo de cabelos em pé, infelizmente as pessoas não estão com cabeça de "parar em cima do tapete por uma hora e meditar e esquecer da vida", não dá, como esquecer dos problemas se o mundo está caindo em nossas cabeças?
Sou professora de Hot Yoga, uma linha mais nova que acredita nos benefícios de se praticar yoga em uma sala aquecida a 40 graus. O investimento em equipamentos foi grande, e o gasto energético para manter a sala aquecida não é pequeno. Não é uma aula que dá prá vender a preço de SmartFit. Não deu, vamos fechar. Outra hora quem sabe, a gente repensa e abre outra vez. Investidores, please, peguem meu contato!
Minha formação mais "formal" é em Letras, e como toda boa brasileira que não desiste nunca, lá estou atrás de pequenos serviços de revisão de textos, geração de conteúdo, tradução, aulas particulares e etc. Achei essa rede aqui, aliás, em um grupo que fala sobre freelances.
Espalhar currículos nos diversos sites de empregos online, nos sites de empresas, no comércio, na padaria, tem sido uma constante.
Catho, Manager, Elancers, Vagas, InfoJobs, LinkedIn.
Tem mais. Com certeza tem mais sites, mas não lembro pois são tantos!
Se você que me lê agora também está procurando emprego saiba que não está sozinho. Tamos juntos.
Estudo astrologia, adoro fazer mapa astral e fazer terapia nos planetas com os amigos. Estudo tarot também.
Ganhar dinheiro com essas duas coisas? Não... gente, não consigo. Não consigo me vender como "Erica Astróloga" ou "Erica Taróloga", me desculpe os amigos e seguidores, não tenho vocação para isso. Tenho grandes amigas que trabalham muito bem com isso e posso indicar. Às vezes alguém aqui na minha cidade fica sabendo e me liga, boca a boca, sabe? "Quanto vc cobra? Você vem em casa?" Como a pessoa me achou e tem interesse na minha ajuda, faço meu preço, pego o carro e vou.
Mas aí eu dirijo. E nesses tempos de crise já pensei em fazer Uber.
Pô, é tecnológico, já que é para dirigir vamo dirigir com tecnologia.
Não sei. Uns dizem que ganham muito com isso, outros dizem que ganham nada, não sei quem tá falando a verdade e quem tá mentindo, e meu carrinho tá tão lindinho... Ele atende os requisitos.
Bom, vou deixar essa opção para recorrer em último caso. Dirigir é responsabilidade.
No entanto, acho que muitas mulheres celebrariam mais motoristas mulheres. A violência nas cidades é uma loucura, só quem é mulher entende. Uma motorista mulher é um plus para nós.
Ah! Contei que sou doula? Não, né?
Doula em grego significa "mulher que serve", a doula é uma profissional que ampara a mulher durante as dores do parto.
A doula não faz o parto. A doula dá apoio físico e emocional para que a mulher suporte passar pelo trabalho de parto mais tranquila e chegue aos finalmente, que é dar à luz via vaginal. Amo esse trabalho. A de cabelão solto, ali no canto atrás, sou eu.
Mas a um ano que as gestantes não me procuram, e as poucas que me procuram acabam não fechando contrato comigo.
Paciência.
Atendi trabalhos de parto de gestantes quando morava na região de Piracicaba. E depois, atendi muitas quando morava no Rio de Janeiro. Voltei para SP e hoje moro na região de Campinas, e não sei o porquê, mas aqui não consigo desenvolver esse trabalho. Talvez seja culpa da crise? Vai saber.
Já dei aulas na rede pública de ensino. Faltam professores na rede estadual paulista e geralmente em ano de eleição municipal muitos professores saem candidatos a vereador. Precisam ser afastados. Foi em uma época dessa que consegui encher grade com Língua Portuguesa. Bons tempos. Quem sabe um dia eu volto. Se tiver vaga.
Já trabalhei no Japão. Sim!
Estou no Brasil a pouco mais de 5 anos. Lá eu fiz de tudo, desde limpar peixe, soldar escada, rebitar baú de caminhão, limpar lente de óculos de grife italiana, montar ar condicionado, fazer teste de qualidade em linha de montagem de filmadoras, enrolar chicote de carro (sim, aquilo tudo é feito à mão! fio a fio, e depois enrolado com isolante), trabalhar em projeto de protótipos (eu fazia nada o dia todo), e etc.
E a crise?
Bom, de todo jeito a gente precisa trabalhar, não é mesmo?
Vamos ver o que minha inspiração vai trazer à essa rede social. Vamos ver o que minha vida vai trazer de bom para que eu possa compartilhar com todos.
Acredito que o momento é falar de trabalho mesmo. Não tem mais aposentadoria.
Na verdade nunca teve, vejo gente que nunca contribuiu para o INSS reclamando e fico com cara de ué.
Essa foi a minha apresentação, espero que tenha curtido e agradeço desde já o tempo dispensado para me conhecer.
Abaixo, foto de 9 anos atrás, no Japão.
Já falei que tô procurando emprego?
Seja bem-vinda ao Steemit! Tomei a liberdade de incluir seu nome na lista dos brasileiros aqui da rede, qq coisa é só avisar. Parece que o Bitcoin é regularizado no Japão, se vc arranha o nihongo e se os japoneses entendem de criptomoeda, talvez muitos usem esta rede tb e virem uma potencial audiência. Sucesso e boa sorte mais uma vez!
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Olá Érica. Sou um microempreendedor também, formado em engenharia de produção. Saiba que a crise também abre uma série de oportunidades - então, não desista de ser a dona de seu próprio negócio!
As pessoas migram de determinados serviços e passam a consumir outros mais baratos ou similares, mas isso é oportunidade para lançar uma nova marca de produtos como concorrente para um segmento antigo.
Enfim, estamos aí. Abraços!