What Happened to My Photography? / O Que Aconteceu Com a Minha Fotografia?

It's been a long time since I've taken any photos. I really miss picking up my camera and going out on the streets of my city taking pictures... It's been exactly 3 years since I "abandoned" my photography. But why?

First, a little background.

My professional career in photography began in 2017.

I'm still (even though I'm inactive today) a partner photographer for the agencies FuturaPress (in São Paulo), Estadão Conteúdo and FolhaPress (both from major newspapers in circulation in Brazil). With my work as a freelance photojournalist, I now have photos of my own in various digital and print media outlets throughout the country.

As a photojournalist, my job was to take on various photo reports. I really enjoyed covering protests, politics, cultural and religious events and sports.

On the other hand, I developed an original photography project called: "Nas Ruas do Recife", where for 5 years in a row I recorded images of the daily life of my hometown, Recife, capital of Pernambuco, Brazil.

This original work of mine gave me a lot of visibility, because I managed to take (if I'm being modest) epic photos, which made people like my work. I saw my photos being exhibited in Europe, I managed to launch a collection of prints with my photos that I sell in limited editions, I became, to a certain point, an "artist".

Ponte Duarte Coelho - One of my most "famous" photos and the one I sell the most.

But, the COVID came in 2019 and all my work was destroyed. I entered a spiral of personal and professional "misfortunes" that forced me at a certain point to "give up" my photography, my art.

I faced serious financial problems that even forced me to sell my photography equipment at the time. Not only that, but I had to sell my camera, which hurt me a lot and I still feel it a lot today.

After that, some changes happened, I had to look for other ways to work, I had to give up and abandon my dreams as a photographer, as an "artist" to support my wife and daughters.

I ended all of this by getting very sick. In the meantime, I saw my dog, my companion of 12 years (Sansão, a beautiful Labrador) die of cancer, it was a huge loss for me too.

In 2022, I developed heart and kidney disease, and I was hospitalized in two hospitals for 2 months. I almost died. With that, anxiety and depression also came along, which continue to this day. I currently take medication, and these illnesses of mine are under control, they are chronic, and I will have to live with them for the rest of my life.

I am currently an entrepreneur, having a silver jewelry store in my city. Furthermore, I created an Instagram page to promote my products (INSTAGRAM - @santana.joiasemprata - if you want to support me by following the page, I would greatly appreciate it) and today our livelihood comes from the store.

I miss taking pictures, my camera, the adrenaline of being on the street in the middle of the "chaos" photographing people and their actions. Only God knows how much I suffer for not being able to live my dream yet, but I also believe that it is never too late.

I keep working, with faith in God and with the hope that one day everything will work out, and I will be able to go back to doing what I love.

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VERSÃO EM PORTUGUÊS

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Faz um bom tempo que eu não fotografo. Sinto uma falta imensa de pegar minha câmera e sair pelas ruas da minha cidade fotografando...Faz exatamente 3 anos que eu "abandonei" a minha fotografia. Mas, por quê?

Primeiro, um histórico.

Minha carreira profissional na fotografia começa em 2017.

Ainda sou (mesmo hoje inativo) fotógrafo parceiro das agências FuturaPress (de São Paulo), Estadão Conteúdo e FolhaPress (ambos de grandes jornais em circulação no Brasil). Com esse meu trabalho como fotojornalista freelance, hoje eu possuo fotos de minha autoria em várias mídias digitais e impressas em todo o país.

Como fotojornalista, meu trabalho era realizar pautas diversas de fotorreportagem. Eu gostava muito de fazer cobertura fotográfica de protestos, política, eventos culturais, religiosos e esportes.

Em contrapartida, eu desenvolvi um trabalho autoral na fotografia chamado: "Nas Ruas do Recife", onde durante 5 anos seguidos eu registrei imagens do cotidiano da minha cidade natal, Recife, capital de Pernambuco, Brasil.

Esse meu trabalho autoral me deu uma visibilidade muito grande, pois consegui fazer (modéstia parte) fotos épicas, que fizeram as pessoas gostarem do meu trabalho. Vi fotos minhas sendo expostas na Europa, consegui lançar uma coleção de quadros com minhas fotos onde eu vendo os mesmos em edição limitada, me tornei até certo momento, em um "artista".

Ponte Duarte Coelho - Uma das minhas fotos mais "famosas", recorde de vendas em minha coleção.

Mas, veio a pandemia em 2019 e todo meu trabalho foi roído. Entrei numa espiral de "desgraças" pessoais e profissionais que me obrigaram em certo momento "desistir" da minha fotografia, da minha arte.

Enfrentei sérios problemas financeiros que me obrigaram até a vender meu equipamento fotográfico na época. Tive que vender minha câmera, isso me doeu muito e até hoje sinto bastante.

Depois disso, ocorreram algumas mudanças, tive que ver outros caminhos para trabalhar, tive que abdicar e desistir dos meus sonhos como fotógrafo, como "artista" para sustentar a minha esposa e filhas.

Acabei com tudo isso ficando muito doente. Vi nesse meio tempo o meu cachorro, companhia de 12 anos (Sansão, um labrador lindo) morrer de câncer, foi uma perda muito grande para mim também.

Desenvolvi em 2022 doenças cardíacas e renais, cheguei a ser internado em dois hospitais por 2 meses. Quase que eu morria. Com isso, veio também a ansiedade e a depressão que perduram até hoje. Atualmente eu tomo remédios, e essas minhas enfermidades estão controladas, são crônicas e eu terei que viver com elas por toda a vida.

Atualmente ando empreendendo, tenho uma pequena loja de joias em prata na minha cidade, fiz uma página no Instagram para divulgar meus produtos (@ santana.joiasemprata - caso queiram me dar uma força seguindo a página, agradeço muito) e hoje é da loja que vem nosso sustento.

Sinto muita falta de fotografar. Sinto falta da minha câmera, sinto falta da adrenalina de estar na rua em meio ao "caos" fotografando as pessoas e suas ações. Só Deus sabe o quanto sofro por ainda não poder viver o meu sonho, mas, acredito também que nunca é tarde.

Sigo trabalhando, com fé em Deus e com a esperança de que um dia tudo se resolva e eu volte a fazer o que eu amo.