
https://pixabay.com/photos/cat-feline-sleep-rest-nap-nature-7995160/
Rest
With age, we learn the true value of rest. It is as important as, or even more important than, work or activity itself.
Productivity is a widely used measure. But should humans be slaves to this parameter?
Doesn't medium- and long-term productivity depend much more on periods of vacation, rest, or leisure?
Even the metrics of productivity and multitasking are brought from the business world into the personal world. We all know what it's like to be doing more than one thing at a time. But can we really do more than one thing at a time? Or do we divide our attention intermittently between the various tasks we are performing? In other words, we are not truly paying “100%” attention to each of them at the same time. In my opinion, this is not even advisable.
It ends up being a contradiction. Evolution means handing over the most repetitive work that can be done by a robot, computer, or algorithm, and leaving us with more time for other types of tasks, which for now cannot, nor should they be performed by computers, or without human intervention.
We are led to believe that an easier life is a simpler life, but perhaps this is not the case, and in fact the opposite is true.
Every decision we make that makes our lives easier also ties us more closely to other things. And this complexity is everywhere. We want to have all our music just a click away, or all our series and videos, without having to make a great effort. But the freedom and ease of having them comes at a cost. A subscription to a service. This subscription may seem like something that does not have a very high associated value, and that is easily covered by the comfort and speed of having a service or good, but there is a cost.
We give up part of our freedom of choice in other ways when we commit to something.
And nowadays, the ease of having things is something that is presented to us in all advertising campaigns. Everything is just a click away... But with every step we take towards getting closer to what we desire, we end up moving further away from what is truly essential to us and what concerns only us.
Our inner space ends up being surrendered, filled with something that we were sold as being important to have. And we accept the conditions... without looking a little further ahead to see the implications it may have.
Descanso
Com a idade vamos aprendendo o verdadeiro valor do descanso. É tão ou mais importante que o próprio trabalho, ou actividade.
A produtividade é uma medida amplamente usada. Mas será que o Homem deve ficar escravo desse parâmetro?
Será que a produtividade a médio e longo prazo não dependem muito mais de períodos de férias, de repouso, ou de lazer?
Mesmo a métrica da produtividade e multi-tasking é trazida do mundo empresarial para o mundo pessoal. Todos sabemos como é estarmos a fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo. Mas será que conseguimos fazer mesmo mais do que uma coisa ao mesmo tempo? Ou será que dividimos a nossa atenção de forma intermitente entre as várias tarefas que estamos a realizar. Ou seja, não estamos verdadeiramente atentos a cada uma delas a "100%" ao mesmo tempo. Não é nem indicado, no meu entender.
Acaba por ser um contrassenso. A evolução é entregarmos o trabalho mais repetitivo e que pode ser realizado por um robot, computador, ou algoritmo, e ficarmos com mais tempo para outro tipo de funções, que para já não podem, nem é desejável que sejam desempenhadas por computadores, ou sem intervenção humana.
Somos levados a pensar que uma vida mais facilitada é uma vida mais simples, mas se calhar não é assim, e é exactamente ao contrário.
Cada decisão que tomamos, que nos torna a vida mais fácil, por outro lado também nos prende mais a outras coisas. E essa complexidade está em tudo. Queremos ter todas as músicas à distância de uma clique, ou todas as séries e videos, sem ter que fazer um grande esforço. Mas a liberdade e a facilidade de as ter, vem com um custo. Uma subscrição de um serviço. Essa subscrição até pode parecer que é algo que não tem um valor associado muito grande, e que é facilmente coberta pelo conforto, pela rapidez de ter um serviço ou bem, mas há um custo.
Damos parte da nossa liberdade de escolha de outros modos, ao nos comprometer com algo.
E hoje em dia, a facilidade de ter as coisas é algo que nos é apresentado em todas as campanhas publicitárias. Tudo à distância de um clique... Mas a cada facilidade de nos aproximarmos mais do que desejamos, acabamos por nos afastar do que nos é realmente essencial e que nos diz apenas respeito a nós.
O nosso espaço interior, acaba por ser entregue, preenchido, por algo que nos venderam que seria importante termos. E aceitamos as condições... sem ver um pouco mais à frente as implicações que pode ter.

Free image from Pixabay.com
Translated with DeepL.com (free version) and selected in the Advanced tools
