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RE: LeoThread 2024-10-18 13:12

in LeoFinance2 days ago

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Edition #106
October 18

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Neymar está apto para entrar em campo e Jorge Jesus levará o jogador para a próxima partida.

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F1

RBR admite dispositivo polêmico, nega uso indevido, mas mudará carro

Um alerta a FIA feitas por equipes rivais provocará mudanças no carro da Red Bull. Eles acreditam que um dispositivo descoberto no cockpit poderia ser usado para ajustar a altura da suspensão dianteira do carro no período entre a classificação e as corridas - o que não é permitido. Segundo reportagem da BBC Sport, um porta-voz da Red Bull admitiu a existência do dispositivo, mas negou ajustes no período proibido.

#newsonleo #sports #f1

  • Sim, (o dispositivo) existe, embora seja inacessível quando o carro estiver totalmente montado e pronto para funcionar. Nas inúmeras correspondências que temos com a FIA, essa parte surgiu e concordamos com um plano para o futuro.

Uma declaração da FIA, segundo a reportagem, afirma que a entidade segue vigilante, ainda que não tenha indicação de uso de tal sistema por qualquer equipe. E admitiu a possibilidade de uso de um selo no local para garantir maior segurança de não violação.

"Qualquer ajuste na folga do babador dianteiro durante condições de parque fechado é estritamente proibido pelos regulamentos. Embora não tenhamos recebido nenhuma indicação de qualquer equipe empregando tal sistema, a FIA permanece vigilante em nossos esforços contínuos para melhorar o policiamento do esporte. Como parte disso, implementamos ajustes de procedimento para garantir que a folga do babador dianteiro não possa ser facilmente modificada. Em alguns casos, isso pode envolver a aplicação de um selo para fornecer maior garantia de conformidade".

Líder do campeonato e piloto da Red Bull, Max Verstappen afirmou que as mudanças no carro não teriam impacto no desempenho.

  • Para nós, era apenas uma ferramenta fácil. Quando as peças estavam fora, era fácil de ajustar. Mas uma vez que o carro inteiro é construído junto, você não pode tocá-lo. Então, para nós, isso não muda (nada). Quando li, pensei em outras equipes fazendo isso. E então descobri que era relacionado à nossa equipe. Nós nunca mencionamos isso nos briefings, era apenas uma ferramenta mais fácil para ajustar as coisas.

Ainda segundo a reportagem da BBC Sport, a FIA teria sido informada sobre o dispositivo na Red Bull durante o fim de semana do GP de Cingapura, no mês passado. Aa outras equipes perceberam a existência dele no que é conhecido como documentos de componentes de "código aberto" que as equipes precisam fornecer à FIA sobre o design de seus carros.

A capacidade de ajustar o assoalho do carro permitiria que as equipes equilibrassem melhor as demandas da classificação e da corrida. Uma equipe pode preferir que o carro rode numa posição mais baixa na classificação e mais alta na corrida.

A temporada de F1 recomeça neste fim de semana com o GP dos EUA, em Austin, após uma pausa de quatro semanas.

Vasco

Paulinho diz que saída salvou o Vasco, revela time do coração e se entrega ao Atlético-MG

Com guias do Candomblé no pescoço, conduzido por seus Orixás, Oxóssi e Yemanjá, Paulinho tem um "script" diferente do tradicional jogador do futebol: procura se inteirar do mundo, política e não tem medo de se posicionar. O atacante do Atlético-MG retornou ao Brasil no ano passado depois de ser vendido pelo Vasco ao Bayer Leverkusen ainda muito jovem. Passou por momentos difíceis na Alemanha, se apegou a sua família, raízes, religião e ferramentas de cura.

#newsonleo #sports #Vasco

Convivendo com uma lesão no osso da canela da perna direita, o atacante vem jogando com dores. Não entra em detalhes sobre a lesão, o tratamento e a recuperação. Os jogos estão sendo selecionados a dedo para que Paulinho esteja em campo.

— Não posso falar muito o que é. Eu estou fazendo de tudo para estar apto para os jogos, principalmente para os mais importantes, porque eu quero fazer parte desse momento e ajudar de alguma forma o Galo a conquistar os objetivos que buscamos.

Sem fugir de nenhuma pergunta ou tema, falou sobre a identificação que criou com o clube, a saída do Vasco, título com a seleção olímpica. O camisa 10 ainda comentou intolerância religiosa, visão política do Brasil e do mundo. Questionado como lida com a intolerância religiosa, declarou:

— Minha família e eu seguimos muito os nossos princípios, nossa ideologia, temos a nossa maneira de pensar na questão política. Não é querendo puxar para o fanatismo, é querendo visar mais o que o nosso país precisa de acordo com o nosso olhar - Paulinho sobre posicionamento político.

"É algo que não tem mais cabimento no mundo de hoje, que eu tento de alguma forma usar a minha voz para poder lutar e combater esse preconceito com base nas informações, na troca de conhecimentos. A gente sabe que é difícil ainda, não só nas redes sociais, mas nos estádios também dá para escutar muitos gritos assim contra mim, até mesmo da torcida do Galo".

Paulinho subiu para o profissional do Vasco ainda com 16 anos. No dia seguinte que completou 18 anos, estava embarcando para a Alemanha para defender o Bayer Leverkusen. Ao relembrar a trajetória, o atacante diz que não estava preparado emocionalmente para sair do Vasco.

— Eu não estava pronto ainda pra sair. (...) Emocionalmente, eu não estava preparado, ainda mais para um país com uma cultura totalmente diferente do que é o nosso país — declarou o jogador.

"Na época, o Vasco precisava muito da minha venda. Se for parar para pensar, era uma das únicas salvações que tinha na época financeiramente para o clube, e eu fui praticamente obrigado a sair. Foi muito difícil".

No jogo de ida, na Arena MRV, Paulinho marcou o gol da vitória do Galo em cima do Vasco. O time mineiro venceu por 2 a 1. Neste sábado, pela primeira vez, o camisa 10 vai voltar à São Januário, estádio do Vasco, time que o formou.

"Vai ser um jogo com um misto de emoções quando eu pisar em São Januário, porque vai ser a primeira vez que eu vou pisar lá jogando contra o Vasco. Como eu falei, a gratidão é imensa pelo clube que me formou como atleta e como homem, mas, hoje, eu sei muito bem a camisa que eu estou vestindo, a camisa enorme que represento, que é a do Galo."

— Eu sou um cara muito determinado. Um cara muito consciente do que realmente quer para vida, tanto pessoal, quanto pra carreira profissional. Muito sonhador, batalhador, guerreiro, família. Muito festeiro também, gosto muito de curtir, pelo menos a minha juventude. Sou um cara muito feliz, realizado. Quero realizar muito mais, mas até aqui, até meus 24 anos, sou muito feliz e realizado por ser um jogador de futebol, estar fazendo tudo aquilo que eu imaginei, sonhei, tudo que eu botei como plano A da minha vida.

— Nasci no ano 2000, no Rio de Janeiro. Fui nascido e criado na Vila da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, jogando sempre muita bola, acompanhando meu pai no mundo do futebol, no mundo do esporte. Sempre tive uma família que me deu muito suporte, sempre comigo em todos os momentos, me guiando e me mostrando, em todos os momentos, todos os caminhos que eu poderia percorrer durante a minha vida, durante a minha carreira.

"Eu comecei muito novo no futebol, subi com 16 anos para o profissional. Tive que amadurecer rápido, porque no futebol, por mais que você chegue no profissional muito novo assim, você é obrigado a amadurecer rápido. Fui mais um desses jogadores, mas eu tive um suporte familiar muito importante, que não é comum todo jogador de futebol ter. Me sinto privilegiado por isso".

— Primeiro a época que eu frequentava muito os estádios. Eu ia muito ao Maracanã. Quase todo final de semana eu estava no Maracanã com o meu pai, com o meu irmão, com os meus tios. Todo final de semana a gente também fazia um churrasco. Todo domingo meu pai ia jogar bola, a gente ia atrás dele, sempre jogávamos bola. Acho que são as melhores lembranças. Claro que, a partir ali, dos meus 11, 12 anos, eu não tive uma infância de uma criança normal, porque começaram as responsabilidades. Tinha que estudar, treinava no campo, treinava futsal à noite.

— Eu não tinha muito tempo para curtir a vida pessoal, mas ao mesmo tempo, eu curtia aquela vida, aquela parte do futebol. A minha família também curtiu bastante junto comigo. Meu pai e a minha mãe sempre gostaram muito de acompanhar. E foi isso, apesar de perder por um lado, eu ganhei muito por outro. Como eu falei, tive que amadurecer muito rápido, e os meus pais também tinham a responsabilidade de trabalhar, botar comida na mesa, ter as responsabilidades normais de pai e mãe.

— Meu irmão sempre foi meu fiel amigo, escudeiro, um cara que sempre esteve do meu lado. Eu tenho três irmãos, mas o Romário foi criado mesmo comigo. Apesar de eu ter sido muito criado com a minha irmã também, ela cuidou da gente, desde muito nova. Com o meu irmão foi o que eu tive mais tempo, porque minha irmã casou cedo, teve filho muito cedo e teve que sair de casa. Meu irmão sempre foi meu companheiro ali, de jogar bola, de acompanhar futebol, de assistir aos jogos, de conversar, e é até hoje. Hoje, a gente encontrou caminhos diferentes para trabalharmos juntos.

— Com relação ao nome, meu pai sempre foi muito fã do Romário. Na época, o Romário era jogador do Flamengo. Independente disso, meu pai sempre foi muito fã dele, desde a época do Vasco, quando ele surgiu. Teve a ideia de colocar o nome do meu irmão de Romário, e a minha mãe ficou muito bolada com isso. E como o Edmundo era muito ídolo do Vasco, minha mãe sempre foi muito fã dele e torcedora fanática do Vasco. Ela queria botar meu nome de Edmundo. Meu pai, como tricolor, não deixou e acabou botando o próprio nome dele. Então hoje, meu nome é Paulo Henrique Sampaio Filho, e o do meu pai é Paulo Henrique Sampaio. Foi mais um motivo para deixar minha mãe chateada, mas que, depois, teve que acostumar. Hoje são todos felizes com o meu nome.

"Eu sempre fui Tricolor, sempre fui Fluminense. Da minha família só nós três éramos, a parte da família da minha mãe toda era Vascaína. Até meu irmão mais velho, que é o filho mais velho do meu pai, é Vascaíno. Meu pai sempre estimulou a gente a ir para o estádio, a acompanhar o futebol, desde muito novo. Para você ter noção, uma das primeiras vezes que eu fui no Maracanã foi quando o Edmundo foi jogar no Fluminense, e acabou fazendo, mais uma vez, dupla de ataque com o Romário. O meu pai sempre lembra disso".

— Depois disso, íamos em quase todos os jogos. Na Libertadores, todo mundo já sabe, já falei aqui, na de 2008, eu fui em quase todos os jogos no Maracanã, estava na final. Foi quando literalmente meu sonho de ser jogador de futebol despertou, porque eu chegava no Maracanã e olhava aquela festa, todo aquele evento, aquela dimensão toda. Meus olhos brilhavam e eu me via como os jogadores ali, a torcida cantando o nome dos jogadores.

— Primeiro, quando eu fui pro Vasco, minha história começou bem antes de eu ir jogar lá. Como eu falei, minha família era toda vascaína, e o meu irmão, por mais que ele é Tricolor, a primeira festa de aniversário dele minha mãe fez toda do Vasco. Quando eu comecei, no arredor da Vila da Penha, quando eu e o meu irmão jogávamos bola, meu pai era muito conhecido na região. O pessoal falava muito pra ele: "Pô, seus filhos jogam bem". Não só eu, mas meu irmão também, ele também tentou ser jogador e sempre jogou muito bem. O diretor da base, da Seleção Brasileira, e diretor da base do Vasco, era o Humberto Rocha, que hoje é falecido. Ele foi professor do meu pai e cortava cabelo com ele na época. Falaram para ele que a gente jogava bem, que eu jogava bem, isso eu devia ter de 7 para 8 anos. Ele falou pro meu pai me levar no Vasco pra fazer um treino no futsal. Eu fui, mas já era final do ano, e como já era final do ano, o time já estava todo formado, tinha muitos jogadores federados.

— Os outros times pequenos precisavam de jogador. O Madureira ligou querendo pedir jogador, e como eu tinha ido muito bem nos treinos, o pessoal do Vasco falou "Oh, você vai lá pro Madureira, joga esse final de ano e ano que vem você volta". Aí eu fui para o Madureira, fui muito bem, comecei a ser artilheiro de todos os campeonatos e não queria sair de jeito nenhum do Madureira. O pessoal do Vasco queria muito, o pessoal do Fluminense, Flamengo, do próprio Botafogo queria muito e eu não queria sair, mas o time do Vasco, na minha categoria, era o melhor que tinha. Como o meu pai já via uma projeção muito boa na minha vida, com relação ao futebol, ele já começou a me incentivar e me estimular a pensar um pouco mais sério, um pouco mais com razão, por mais que eu fosse criança na época e tudo ali fosse um divertimento.

"Teve uma época que eu fui chamado para jogar no campo do Vasco. Eu jogava futsal no Madureira e campo no Vasco. Logo depois, eu fui praticamente obrigado a largar o futsal no Madureira e jogar futsal no Vasco. Então, já com 10 anos, ali começou essa minha história com o Vasco, essa minha conexão, e eu fiquei até meus 18 anos, onde eu fui muito feliz. Estudei lá, me formei em São Januário, não só como atleta, mas como homem também. Tenho muito orgulho disso, muita gratidão, o clube que me formou".

— Vai ser um misto de emoções quando eu pisar em São Januário. Será a primeira vez que eu vou pisar lá jogando contra o Vasco. Como eu falei, a gratidão é imensa pelo clube que me formou como atleta e como homem, mas, hoje, eu sei muito bem a camisa que eu estou vestindo, a camisa enorme que eu represento. É um clube que eu tenho uma enorme gratidão. Em um momentos que eu mais precisei da minha vida, o Galo foi essencial, foi muito importante.

As pessoas que estavam trabalhando aqui, diretamente, como o Rodrigo Caetano. Ele foi um cara essencial para eu poder recuperar meu prazer de jogar meu futebol, de fazer aquilo que eu mais amava, de eu ter a confiança de todo o staff do Galo pra chegar nos jogos e só desfrutar, me divertir junto com os meus companheiros, buscar realmente um objetivo. Imagina você disputar um Campeonato Brasileiro, Libertadores, Copa do Brasil, ser campeão estadual. É o que todo jogador brasileiro sonha quando tá jogando aqui. Eu sou um cara muito feliz e realizado hoje no Galo.

"Na época, eu fiquei um pouco chateado com os xingamentos, com as vaias no Maracanã, mas eu entendo completamente, sei que o torcedor é muito passional, principalmente no Brasil. É muito diferente do pessoal de fora, da Europa, eu tive a oportunidade de jogar lá e vi bem de perto como é. No Brasil, o torcedor é muito passional e eu também já fui um torcedor de arquibancada. Eu sei exatamente como é o sentimento de você ter sido feliz com um jogador em uma época e, em um futuro recente, esse jogador está jogando contra. Eu entendo bem, mas, independente disso, meu carinho nunca vai mudar pelo torcedor vascaíno, pelo clube, por tudo aquilo que a gente criou como conexão".

— Eu estou esperando um clima bem hostil. Sei que vai ser um jogo muito difícil, com uma atmosfera que todo jogador quer jogar, mas eu vou estar defendendo as cores do Galo, a gente tem que passar para essa final para buscarmos esse tão sonhado título da Copa do Brasil.

— Eu tive a experiência de trabalhar na gestão do Eurico a partir de 2014, quando ele voltou para o Vasco. Era um ambiente completamente diferente do que era antes. Eu cheguei na época da gestão do Roberto. A gestão do Eurico era muito diferente, porque era muito familiar o ambiente lá dentro. Foi uma experiência muito boa, a gestão do Eurico tinha sempre como missão passar para nós atletas a importância de você saber a história do Vasco.

"Na escola já era muito assim, na base já era muito assim, aquele costume de sempre fazer o grito de guerra do Casaca de todo jogo, no vestiário sempre cantar as músicas antes de entrar dentro de campo, aquilo ali mexia com o jogador. Você pode pegar aí muitos jogadores que entram no Vasco e muitas vezes saem vascaínos, saem respeitando muito a história do clube. O Eurico é um cara que sempre estimulou muito isso, fazer com que os jogadores respeitassem muito a história e vestissem mesmo a camisa de corpo e alma pra poder representar o clube".

"Eu não estava pronto ainda para sair emocionalmente, como, futebol. Não posso me desvalorizar tanto assim também, porque muitos jogadores jovens saem com 18 anos, que é normal, e acabam se adaptando de alguma forma lá fora. Mas, emocionalmente, eu não estava preparado ainda para sair, ainda mais para um país com uma cultura totalmente diferente do que é o nosso país. Na época, o Vasco precisava muito da minha venda. Se for parar pra pensar, era uma das únicas salvações que tinha na época. Eu fui praticamente obrigado a sair. Foi muito difícil, porque eu fiz aniversário, fiz 18 anos e logo no dia seguinte eu já estava viajando com a minha família. Então, foi um choque total de realidade. Os primeiros seis meses foram complicados. Depois, me adaptei tranquilamente.

— Eu sabia muito bem o que eu queria, o que eu estava buscando. Foi difícil mesmo a minha convivência lá com a cultura alemã, no dia a dia, a forma que eles tratavam nós jogadores jovens, de sempre querer usar a hierarquia, botar na frente do futebol dentro de campo, algo que é muito diferente aqui do Brasil. No Brasil, é muito cobrado a produção, a performance, independente da idade e de qual atleta for. Eu tive um pouco de dificuldade de conviver com isso. Eu sempre tive uma personalidade muito forte.

Eu sempre quis seguir meu raciocínio e sei que isso dificultou um pouco a minha estadia lá. Mas eu sempre respeitei o pessoal do clube, o staff do clube, são pessoas muito educadas. Só que assim, a cultura mesmo com relação ao futebol não batia. Eu sofri bastante por causa disso. Logo na segunda temporada teve a pandemia, eu machuquei meu joelho, fiquei um ano parado e perdi um ano do meu contrato lá. O importante desse período, antes da minha lesão, foi que, independente de eu não estar jogando muito lá, eu sempre estava na Seleção Olímpica, sempre era convocado e meus números eram muito bons lá. Eu era vice-artilheiro, o jogador que tinha mais assistência, estava sempre de titular, enfim, estava muito cotado para as Olímpiadas. Acabou que as Olimpíadas nem foram no ano de 2020, por causa da pandemia, e isso me ajudou um pouco por causa da minha recuperação.

— Eu estava pronto para voltar ao Brasil, estava decidido já com a minha família, faltava ver só qual seria o clube. O Galo foi o time que mais esteve disposto a me repatriar e a contar com o meu futebol. Então, quando o Rodrigo Caetano foi atrás de mim, eu não pensei duas vezes antes de aceitar a proposta que era muito boa. Acabou que a conexão foi muito boa, eu costumo dizer que tem uma questão muito espiritual nisso.

Como foi cuidar da sua saúde mental quando você estava na Alemanha?

— Eu fui com os meus pais e o meu irmão, que hoje mora aqui comigo também. Se eu não tivesse ido com eles, eu acredito que eu teria voltado há muito tempo, bem no começo mesmo. Porque logo na primeira temporada já tentei sair, quase que eu fui jogar em Portugal. A gente estava passando por um momento muito difícil, por causa da cultura, e você tem que tentar achar soluções pra você estar de bem no dia a dia. Minha família me ajudou muito com isso. Logo depois eu tive a lesão, foi um momento mais difícil, onde a gente estava no meio de uma pandemia, eu fiquei um ano e meio sem voltar ao Brasil, sem ter férias, e isso foi muito difícil, mas eu tentei focar só na recuperação e isso me ajudou bastante.

— Sei que hoje o jogador tem o acompanhamento da psicologia, e foi algo que eu sofri lá na Alemanha, é algo que falta muito na Europa. Os jogadores que saem daqui, muitas vezes, não saem preparados emocionalmente, assim como eu. Acho que eles poderiam rever um pouco isso, porque ia ajudar bastante os jogadores jovens que saem muito cedo, não só aqui do Brasil, mas de diversos países da América e de outros continentes também pra Europa.

Como foi o primeiro contato do Atlético, o que pesou de fato na sua escolha e quais foram os outros clubes que te procuraram? Porque não eles, e sim o Galo naquele momento?

— Primeiro, a confiança do Rodrigo Caetano. Um cara que foi essencial na minha vinda para cá, que eu já conhecia o trabalho. O Palmeiras também queria muito na época e o diretor era o Anderson Barros, que me revelou no Vasco. Mas é como eu falei, foi algo espiritual, foi algo muito pensado no momento e eu vi que o Galo era o melhor clube para eu voltar. Muito pelas características também do time. Eu vi a possibilidade da minha entrada no time muito boa, com uma oportunidade muito boa de dar certo. Na época, o Rodrigo Caetano fechou com o Coudet e ele foi um cara que foi essencial. Me ligou antes de eu vir pra cá, disse que contava comigo, que confiava no meu trabalho.

— Quando eu estava na Europa, ele era treinador do Celta de Vigo e ele pediu a minha contratação na época. Eu não sabia que ele era treinador, fiquei sabendo quando eu cheguei aqui, porque ele me falou e foi um cara muito importante, que me ajudou muito ano passado aqui no Galo. Foi o cara que me mudou de posição, me mostrou que eu podia ser bom em uma outra posição.

O ano de 2023 foi o melhor ano da sua carreira?

— Em questão pessoal e individual, foi. O ano que eu tive o melhor número de gols, de assistências e tive minha convocação para a Seleção também. Só faltou mesmo os títulos coletivos, que esse ano, graças a Deus, a gente ainda tá nas disputas, estamos em três competições e muito vivos para conquistar os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. A gente sabe que é muito difícil, mas temos um elenco muito bom pra isso, um treinador muito bom pra isso, um trabalho muito sólido para chegar nessas finais. Eu acho que é a cereja do bolo que falta aqui pro Galo, não só pra mim, mas pros outros jogadores também. Você vê aí o Hulk, o cara com 38 anos, já ganhou de tudo na carreira, você consegue ver a sede, a fome dele de conquistar esse título grande.

Você sente um preconceito interno, de jogadores, com a sua religião?

— Aqui no Galo não. Na época do Vasco também não, porque eu estava em evolução ainda dentro do Candomblé, não era algo que era muito exposto. Apesar do número ser muito maior para o lado dos cristãos, o pessoal me respeita bastante. Às vezes, conversamos sobre, trocamos conhecimento , não só religião, mas política, várias coisas. Sempre me respeitaram bastante, hoje é até mais difícil alguém cometer um preconceito tão explicito, cara a cara, porque a gente sabe a exposição que isso pode gerar. Muitos seguram, mas aqui dentro do Galo sempre me respeitaram bastante.

— A gente até conversa sobre, os jogadores querem conhecer mais, saber como é. Eles acabam vendo uma pessoa que expõe de forma muito natural, sem medo, e eles acabam querendo buscar um pouco mais de conhecimento, entender um pouco mais sobre, porque tem tanto preconceito. Eu vejo como algo importante, principalmente hoje em dia, em um mundo tão popularizado, globalizado, que todos os assuntos são muito falados.

— Eu vejo que foi uma quebra de paradigma pela repercussão que tomou. Eu não esperava a repercussão que tomou, porque para mim, particularmente, não conseguia ver o tanto de pessoas que faziam parte do Candomblé, da Umbanda, e que não tinham coragem de se expor. Para mim foi um choque na época. Foi algo muito natural, porque dentro de casa a gente convive com isso, a gente conversa sobre a nossa religião, é algo muito natural tudo que a gente fala sobre. Eu sabia que a convocação foi em uma quinta feira de Oxóssi e o primeiro jogo foi em uma quinta feira de Oxóssi.

— Eu já tinha feito no Mundial sub-17, antes de ir para a Alemanha. Eu queria fazer um gol contra eles (Alemanha), porque jogava lá e tudo que eu passava lá ia alimentando aquela coisa de dar uma resposta. Eu queria muito marcar um gol e já estava na minha cabeça comemorar fazendo a flecha, mas não para dar a repercussão que deu. Era algo para mim mesmo, para a minha família. Acabou que o Villani fez aquela narração que deu uma repercussão enorme, que foi algo muito legal, foi muito importante também para mostrar realmente o que era a religião, a imagem que passava, que a gente queria transmitir. Foi algo muito bonito, foi muito legal ver tantas pessoas se sentirem representadas com o meu gesto naquele momento, em uma competição que é mundialmente conhecida.

Jogadores de futebol em geral são criticados por não se posicionarem em assuntos de interesse público. As pessoas muitas vezes cobram os jogadores. Você concorda com isso? Você acha que o jogador de futebol vive meio que em uma bolha?

— O mundo do futebol vive dentro de uma bolha, mas eu não concordo com as cobranças, porque as pessoas conseguem ver, mas não conviveram com uma carreira de jogador de futebol. A maioria dos jogadores não tiveram como conciliar estudo com o esporte. A maioria não teve o suporte familiar que, por exemplo, eu tive. Eu falo que sou privilegiado, a maioria não teve esse suporte, muitos tiveram que viajar muito cedo, sair de casa e conseguir tudo sozinho. Você vê na base do Galo o tanto de jogadores que são de fora, do interior, do Nordeste, do Norte, do Sul, que tem que deixar a família para vir para cá. Não dá para cobrar muito desses jogadores terem uma consciência política muito aflorada.

Eu sei que tem muitos jornalistas que cobram bastante esse tipo de posicionamento, em momentos de eleições, ou quando acontece um crime que é muito popularizado, mas eu entendo também a insegurança dos jogadores. É meio complicado, mas eu consigo entender os dois lados, mas eu não concordo com a cobrança.

Nas eleições presidenciais de 2022, você foi um dos poucos jogadores a declarar voto nas redes sociais. Independente do candidato, você se arrepende, faria de novo?

— Não me arrependo, jamais. Minha família e eu seguimos muito os nossos princípios, nossa ideologia, temos a nossa maneira de pensar na questão política. Não é querendo puxar para o fanatismo, é querendo visar mais o que o nosso país precisa, de acordo com o nosso olhar. Hoje tenho o instituto que a gente tenta mexer com a educação do nosso país. Acreditamos que isso pode ajudar na educação das crianças, jovens e adolescentes que buscam ser alguém na vida.

Quanto o Vasco impactou na sua visão política e visão de mundo?

— Você pega a história do Vasco, que é uma história de muita luta, de sempre combater todos os tipos de preconceito que sempre existem no mundo. O Eurico construiu a escola do Vasco, se não me engano, foi em 2004. Foi um cara que sempre viu a educação como algo importante para a carreira do atleta e ele sempre estimulou a sabermos muito da história do clube. Automaticamente, te põe de cara para te conscientizar politicamente. Uma história absurda de luta contra os preconceitos.

Você é um cara de 24 anos e com uma consciência muito à frente de muitos colegas e pessoas da sua idade. A ideia do Instituto partiu de você? Como que foi o início?

{Nota de redação: o Instituto Paulinho é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criado pelo atleta profissional de futebol Paulo Henrique Sampaio Filho, o Paulinho, e sua família. O projeto trabalha com as professoras e professores das redes públicas, pretende-se identificar, promover e desenvolver competências que sejam úteis aos estudantes para uma melhor compreensão sobre o trabalho e para a transformação positiva da sociedade.}

— A minha mãe é formada em letras, então sempre esteve muito ligada a educação. Sempre foi um sonho nosso devolver algo para o universo, para o futebol, para o esporte, para a educação. Surgiu quando estávamos na Alemanha. Foi quando a gente via o Brasil de fora, convivemos com uma cultura lá, a vimos era lá em comparação com a educação no Brasil. Isso despertou na gente impactar de alguma forma. Foi quando apareceu o Vitor e o Camilo, que nos apresentaram o projeto do Instituto, casaram muito as ideias.

Hoje está dando muito certo e estamos muito felizes e realizados, querendo muito mais, querendo acessar muito mais escolas públicas em todo o Brasil. Fizemos levantamento e vimos que, mais de 88% das escolas do Brasil, são públicas. Ou seja, quase toda a educação do nosso país vem de ensino público. Vimos como uma oportunidade imensa trabalhar diretamente com as escolas públicas. Estamos tentando ao máximo acessar as escolas para poder impactar de alguma forma no futuro dos jovens, das crianças do nosso país.

Como é o trabalho do Instituto? Como vocês estão presentes nessas escolas? Como essas escolas são escolhidas?

— Primeiro de tudo começa com a capacitação dos professores, em olhar o aluno para além do boletim. (“Você foi bom aluno, Paulinho?”) Depende, eu tinha boa educação, mas era muito bagunceiro, as vezes preguiçoso para estudar, o estímulo era diferente na minha época. A gente era muito avaliado só pelo boletim, então, a nota que a gente tirava, era como se a gente fosse aquilo dali. Se eu tirasse três em português, eu era aquilo dali em português, é ruim em português, e não é assim.

A gente tem outras competências, outras qualidades, e é isso que estamos tentando fazer com que os professores consigam analisar e aperfeiçoar essas qualidades dos alunos. Aquele aluno bagunceiro, que fala bastante, ele tem alguma qualidade, na comunicação, ou seja, quando você for apresentar um trabalho, dá para colocar ele, ele pode ser líder. O nosso trabalho começa na capacitação dos professores, mostrar que o trabalho deles tem muito valor. São eles que formam todos nós. Formaram vocês, me formaram, formam todos nós que trabalhamos em alguma área da vida.

Como é o Gabriel Milito no dia a dia?

— Gabriel é muito intenso. Um cara muito pulso firme, determinado, sabe o que quer. Desde quando ele chegou, sempre traçou títulos como objetivo, não que os outros treinadores não traçavam, mas ele é um cara muito intenso, foi muito ganhador como jogador. Ele sabe o que a gente realmente precisa para chegar à glória. É um cara que estimula muito, não só os jogadores que estão jogando, mas também os que estão de fora. Essa energia é o que a gente mais precisava para chegar nas três competições e botar o nosso coração na ponta da chuteira para buscar os nossos objetivos, os nossos sonhos. É um cara que está nos ajudando bastante, não só na parte teórica e tática do futebol, mas também na parte mental de como a gente encara o futebol.

Na Libertadores do ano passado, você teve um momento de desabafo após a eliminação. Dessa vez, na classificação contra o Fluminense, você teve um momento seu dentro de campo. Como você lida com tudo isso? Com as cobranças, a pressão. Parece que a Libertadores mexe com você.

— Eu sou um cara muito passional em relação ao futebol. Claro que eu consigo equilibrar bem a razão e a emoção. No futebol, se você não joga com paixão, se não joga com emoção, você não alcança a glória. O Milito tenta passar isso para a gente. Eu sempre fui esse jogador. Sempre tento expressar a minha emoção dentro de campo da forma que eu sempre posso. Eu sou um cara que sempre me cobro bastante, independente das cobranças externas, o que mais implica comigo é a minha cobrança interna, porque eu quero muito vencer.

— Eu me tornei jogador porque eu sempre tive esse sonho, não me tornei jogador por causa dos outros, foi pelo meu sonho, pelo meu objetivo. Eu jogo para desfrutar, eu jogo para vencer, eu jogo para terminar uma partida e sair satisfeito, ciente de que entreguei tudo dentro de campo. Quando um dia ou outro as coisas não vão bem, eu me cobro bastante. Sei que posso maneirar um pouco mais nisso. Às vezes, essa cobrança mexe com o nosso psicológico em determinados momentos dentro do jogo. Independente disso, eu nunca fui um jogador de correr da responsabilidade, das oportunidades que aparecem.

No ano passado, a dupla entre você e Hulk funcionou muito. Neste ano, os números diminuíram. O que você acha que contribuiu para isso?

— No ano passado, o Hulk e eu jogávamos juntos na maior parte do tempo. De certa forma, o time era mais reativo. A gente podia marcar com oito jogadores, ou nove. Quando roubávamos a bola, tínhamos eu e Hulk ali na frente para fazermos a jogada de gol. A gente estava sempre muito perto e com a responsabilidade de resolver as partidas. Esse ano, depois que o Felipão saiu, a estratégia do Milito é diferente, é uma estratégia mais de propor o jogo.

Ou seja, ele dá protagonismo para todos os outros jogadores aparecerem, não só nós ali na frente, como também os jogadores de trás. Os próprios zagueiros hoje têm a responsabilidade de construir. Você vê que, em grande parte do tempo, a bola está com os nossos zagueiros, porque hoje eles que constroem. Ano passado não, a gente jogava com o Felipão de forma mais reativa. A gente era um time que marcava mais em linha média baixa. Quando tínhamos a oportunidade de atacar, a gente contra-atacava, quando não dava, a gente tentava construir de alguma forma.

— Eu e Hulk tínhamos responsabilidade maior de construir as situações de finalização, de ataque. Esse ano deu para distribuir um pouco mais. Você vê os números do Scarpa e os do Arana, que são jogadores que estão sendo essenciais para a gente na temporada. Esse ano tem sido assim. Apesar disso, acredito que os números estão bem divididos e estão dando certo para a gente.

Você marcou o primeiro gol da Arena MRV e comemorou falando que era a casa do Atlético. Você tem uma relação especial com a Arena. Agora o Hulk está ali é o novo artilheiro da Arena. Queria sua opinião sobre a relação que você tem com o estádio.

— Quando eu vim para o Galo, o Rodrigo Caetano me vendeu muito bem o projeto do clube, da SAF que estava para entrar, do próprio estádio ficando pronto. Ele falou que ia contar muito comigo para isso. É muito importante para um clube grande do Brasil, que não tem próprio estádio, ter a sua própria casa. É algo muito emocionante para os torcedores, imagino eu, você chamar aquele estádio de minha casa. Eu queria fazer parte de alguma forma deste momento. Para mim foi muito maneiro, muito gratificante marcar os dois primeiros gols da Arena, em um dia tão especial e histórico para o clube. De alguma forma, eu já estou marcado na história do clube. É claro que eu quero muito mais, eu quero os títulos, mas é muito legal estar marcado dessa forma na história do Galo.

E o gramado?

— Infelizmente, a gente teve alguns problemas com o gramado, eu não tenho tanto conhecimento para falar disso, a gente só fala daquilo que provamos nos momentos dos jogos, que dificultava bastante o nosso jogo. O Bruno Muzzi já conversou com a gente e passou um feedback. Está sendo muito difícil para eles também passar por isso. Eles estão vendo ainda o que vão fazer. Se vai realmente botar o gramado sintético ano que vem. Acredito que eles vão pensar bem e decidir o que vai ser melhor para o Galo. Tem margem para melhor, sabemos que sim, mas melhorou bastante do que estava.

Por que você decidiu falar sobre a lesão na perna só depois de ter marcado? Como está sendo lidar com isso?

— No começo do ano, eu tive um choque no treinamento e passou. Eu tive o choque ali e a dor passou. Só que, conforme eu fui jogando, acabou que eu joguei muitos jogos em sequência, e isso acabou me prejudicando durante a temporada por causa do estresse. Está sendo bem difícil o dia a dia para treinar com os meus companheiros, para ter que selecionar quando tenho que treinar, quando tenho que fazer parte, até para estar apto e ter condição de jogar.

— Conversamos com a comissão técnica. Sei que temos que fazer esse controle de carga, ainda mais nesse momento da temporada que estamos em três competições. Não posso falar muito o que é, mas realmente a gente tinha um medo de ficar muito visado, porque o futebol hoje é muito viril, muito perigoso. Tudo pode acontecer em uma partida de futebol. Eu estou fazendo de tudo para estar apto para os jogos, principalmente para os jogos mais importantes, porque eu quero fazer parte desse momento e ajudar de alguma forma o Galo a conquistar esses objetivos.

Qual a sua expectativa para enfrentar o River do Gallardo?

— É uma semifinal de Libertadores, sabemos da dificuldade que é você jogar essa fase. Vamos pegar mais um time tradicional, assim como nós somos. A gente está disposto a lutar, a batalhar aqui na Arena e na Argentina, vamos com tudo para poder buscar a classificação para a final. Vamos lutar muito para conquistar.

Você ainda sonha em jogar um Copa do Mundo? Você ainda tem o sonho de jogar na Europa?

— Eu já fui mais sonhador com relação a esses objetivos. Hoje eu costumo viver conforme a realidade. Hoje o meu principal objetivo é aqui no Galo, é primeiro conquistar esses títulos. Claro que a seleção brasileira sempre é um sonho, imagina você disputar uma Copa do Mundo representando o seu país, tendo a oportunidade de ficar marcado na história da Seleção de alguma forma. É algo que eu não fico pensando, eu sei que é pura consequência do que eu faço no clube. Meu foco é todo aqui, é estar bem estabilizado no clube, estar feliz, disputando as competições, fazendo gol, dando assistência, estar ganhando de alguma forma com o clube. Claro que, sempre que aparecer a oportunidade, eu vou estar feliz de vestir a camisa da seleção brasileira.

Você foi criado por mulheres muito fortes. Tem a sua mãe, sua tia, sua irmã. O quanto isso impactou nas suas visões, nas suas relações e na sua forma de ver o mundo?

Fora do futebol você gosta de falar sobre o que?

— Em casa, eu converso muito sobre política, sobre a vida, sobre a convivência do cotidiano. Eu gosto muito de curtir a vida também. Eu gosto muito (pagode). Eu sempre fui muito estimulado, muito criado dentro desse ambiente da boemia, do samba, meu pai foi músico, ele tentou ser jogador, não conseguiu, foi músico, conseguiu, trabalhou por muitos anos e sempre estimulou muito a nós da família a estarmos nesses ambientes de futebol, de pagode, de samba, da boemia.

Qual seu samba favorito?

— São tantos que eu não tenho um favorito. Um samba que tem uma letra muito bonita, que representa muito é a música do Almir Guineto, Conselho. É um samba que está muito vivo na minha vida pela letra. Meu pai costuma dizer que o samba cura.

"Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital
para o seu coração
é que em cada experiência
Se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim"

Palmeiras

Palmeiras cumprirá contrato de patrocínio com casa de aposta, agora liberada pelo Governo

O Palmeiras retomou a exibição da Esportes da Sorte, que na quarta-feira entrou na lista das casas de apostas autorizadas a operar em todo o território brasileiro. A liberação no Ministério da Fazenda aconteceu por determinação judicial. O clube, por sua vez, entende que cumprirá contrato - válido até dezembro de 2024 - e segue acompanhando o caso com o jurídico.

#newsonleo #sports #Palmeiras

É praticamente certo, contudo, que não trabalhará pela renovação do vínculo para 2025. O Verdão está em processo final do biding para fechar o patrocinador máster do masculino, e a exibição da mesma marca escolhida nos uniformes do futebol feminino também está em discussão.

Ao longo dos últimos dias, passou a valer a decisão do Governo Federal que vetou a operação de algumas casas de apostas no Brasil. Entre elas, a Esportes da Sorte.

A empresa chegou a conseguir uma autorização restrita ao estado do Rio de Janeiro, por meio de licença da Loterj, órgão do governo carioca que gere as loterias estaduais, mas o Palmeiras inicialmente retirou as exibições para aguardar maior segurança jurídica no caso.

Até que, nesta semana, recebeu argumentações da própria empresa e da Confederação Brasileira de Futebol sobre a autorização para divulgar a marca. Diante da argumentação e a inclusão na lista, retomou a exibição. Está cumprindo com as determinações legais, portanto, é o que entende o clube.

A empresa tem contrato de R$ 18,5 milhões por temporada no Verdão e entrou como patrocinadora máster do futebol feminino, com ativações também nos jogos do time masculino como mandante, por meio de placas de LED e backdrops, além de ações nas redes sociais e no site do clube.

A patrocinadora é uma das investigadas da operação "Integration", da Polícia Civil de Pernambuco, que teve como alvo uma organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. No mês passado, o dono da empresa foi preso na operação.

Futebol

STJD pune Yuri Alberto e Alcaraz por agressão em confusão no Corinthians x Flamengo; veja penas

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou na manhã desta sexta-feira os envolvidos na confusão no fim do jogo em que o Corinthians venceu por 2 a 1 o Flamengo, no dia 1º de setembro, pela 25ª rodada do Brasileirão.

#newsonleo #sports #futebol

A partida terminou com quatro expulsões: o rubro-negro Alcaraz e os alvinegros Yuri Alberto, Cacá e o auxiliar técnico Emiliano Díaz. Todas as punições abaixo terão de ser cumpridas apenas em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro.

O auxiliar Emiliano Díaz, do Corinthians, foi julgado pela expulsão no fim do jogo com base no artigo 258 - assumir conduta contrária à disciplina ou ética do esporte - e foi punido com uma partida de suspensão por unanimidade.

Alcaraz e Yuri Alberto foram denunciados por agressão. Eles foram enquadrados no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata sobre "praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente".

O meia rubro-negro foi citado por "desferir dolosamente soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares em outrem, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido". Por voto da maioria, Alcaraz foi punido com quatro jogos de suspensão.

O atacante alvinegro, por "desferir chutes ou pontapés, desvinculados da disputa de jogo, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido". Yuri Alberto foi punido, por maioria, com dois jogos de suspensão.

Cacá, que segurou o pescoço de Alcaraz durante a confusão, antes de ser atingido pelo soco, foi enquadrado no artigo 250, que fala em praticar ato desleal ou hostil, e foi citado por "empurrar acintosamente o companheiro ou adversário, fora da disputa da jogada". O zagueiro do Corinthians acabou punido com duas partidas de suspensão.

Corinthians e Flamengo foram punidos com multa de R$ 5 mil cada por terem sido enquadrados no terceiro parágrafo artigo 257 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de "participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente, quando não seja possível identificar todos os contendores, as entidades de prática desportiva cujos atletas, treinadores, membros de comissão técnica, dirigentes ou empregados tenham participado da rixa, conflito ou tumulto". Além disso, os dois clubes foram punidos com multa de R$ 3 mil referentes aos três minutos de atraso para o início da partida.

Além disso, os gandulas Thiago Rezetti e Alessandro da Silva também foram punidos no artigo 258 do CBJD com suspensão de 20 dias cada. O primeiro por "retardar o reinício de jogo, demorando a repor a bola para a equipe adversária", segundo relatada na súmula. E o segundo por "retardar o reinício de jogo, murchando a bola que estava em sua posse", de acordo com o descrito pelo árbitro. O Timão foi punido com multa de R$ 5 mil pela conduta dos gandulas.

O Corinthians ainda teve o seu executivo de futebol, Fabinho Soldado, denunciado por desrespeito à arbitragem, com pena de 15 a 180 dias. O árbitro Ramon Abatti Abel citou na súmula que o dirigente no intervalo gritou "para de picar o jogo" na porta do vestiário. O dirigente foi punido com 15 dias de suspensão.

Veja todas as punições do STJD no julgamento da partida entre Corinthians e Flamengo, válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro e que foi disputada em 1º de setembro.

  • Alcaraz (Flamengo): 4 jogos de suspensão
  • Yuri Alberto (Corinthians): 2 jogos de suspensão
  • Cacá (Corinthians): 2 jogos de suspensão
  • Emiliano Díaz (Corinthians): 1 jogo de suspensão
  • Fabinho Soldado (Corinthians): 15 dias de suspensão
  • Thiago Rezetti (gandula): 20 dias de suspensão
  • Alessandro da Silva (gandula): 20 dias de suspensão
  • Corinthians: multa total de R$ 13 mil
  • Flamengo: multa de R$ 8 mil

Futebol Argentino

Sem rebaixamentos em 2024, Campeonato Argentino terá mata-mata e 30 times; entenda

A Argentina vai mudar o formato de seu campeonato mais uma vez. Nenhuma equipe será rebaixada em 2024 para que a edição de 2025 saia de 28 para 30 times. Será o retorno do modelo "Apertura e Clausura", vigente até 2012 na liga. O campeão da competição será definido em um mata-mata após a fase de grupos. Entenda o formato:

#newsonleo #sports #argentina

Em reunião realizada nesta quinta-feira, que reelegeu Claudio Tapia como presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), foi confirmado que não haverá rebaixamento no Campeonato Argentino de 2024. A competição conta com 28 equipes atualmente, e realizará o salto para 30 clubes em 2025.

Esse será o retorno do modelo "Apertura" (no primeiro semestre) e "Clausura" (no segundo semestre), usado entre 1991 e 2012 (até 2014 foi utilizado um modelo igual com nome diferente). As equipes serão divididas em dois grupos de 15.

O campeão de cada torneio será definido no mata-mata. Os dois primeiros colocados de cada grupo classificam-se diretamente às quartas de final, enquanto do terceiro ao sexto disputam a partir das oitavas de final.

Novo modelo do Campeonato Argentino:

  • Dois campeonatos no ano com os nomes Apertura (disputado no primeiro semestre do ano) e Clausura (disputado no segundo semestre) - eles terão o mesmo formato com total de 30 clubes

  • Fase de grupos: 15 equipes divididas em dois grupos; times jogam 16 rodadas, sendo uma de clássicos, uma "interzonal" e 14 contra os outros adversários

  • Mata-mata: 1º e 2º classificam-se às quartas; 3º ao 6º começam nas oitavas
    Campo neutro: a partir das quartas, os jogos do mata-mata serão disputados em campo neutro sem vantagem para uma das equipes

Em duas ocasiões foram disputadas finais entre os campeões dos dois torneios. Em 1991, na primeira edição do modelo "Apertura e Clausura", o Newell's Old Boys venceu o Boca Juniors. Mais de 20 anos depois, em 2013, o Newell's foi derrotado para o Vélez Sarsfield. A AFA ainda não se pronunciou sobre uma decisão entre os vencedores.

A assembleia aconteceu em meio a uma disputa judicial entre a AFA e o governo da Argentina. A Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) do país alegou que outros assuntos poderiam ser discutidos, como o balanço financeiro da AFA, mas que uma eventual eleição do presidente "não seria válida" e poderia até configurar crime. Um dos pontos de disputa entre AFA e governo é a possibilidade de clubes virarem SAFs, medida defendida pelo presidente Javier Milei.

Hoje, a AFA proíbe as SADs (similar às SAFs no Brasil), e desfilia qualquer clube que se tornar uma empresa. Presidente do país, Javier Milei, quer mudar a situação, e é a favor do investimento privado nos clubes de futebol. Em dezembro de 2023, ele publicou um decreto com uma série de mudanças para mudar a economia argentina. No pacote, previa-se a mudança da Lei Geral de Sociedades, de 1984, para permitir que as associações esportivas se tornem SADs.

A AFA foi contra a medida de Milei, que respondeu. Em agosto, o presidente argentino decretou que “qualquer direito de uma organização desportiva não pode ser impedido, privado ou prejudicado em razão de sua forma jurídica, seja uma associação civil ou uma corporação, desde que seja reconhecido por lei”. A FIFA proíbe que qualquer governo intervenha no estatuto de uma federação, e a seleção pode ser punida.

Em meio à disputa com o governo da Argentina, "Chiqui" Tapia garantiu uma reeleição mais do que tranquila. A chapa do atual presidente da AFA era a única no pleito, e ele tem mandato até 2029.

A IGJ não permitiu o adiantamento das eleições da AFA, que aconteceram nesta quinta. O órgão do governo alegou que outros assuntos poderiam ser discutidos, como o balanço financeiro da AFA. A realização do pleito sem a autorização do governo, seria configurada crime no código penal do país, de acordo com Daniel Roque Vítolo, chefe da IGJ.

— A Assembleia da AFA de quinta-feira poderá discutir o seu balanço, demonstrações financeiras e orçamento, mas não poderá discutir a reeleição de autoridades ou alteração de estatuto — afirmou Vítolo à rádio CNN.

Corinthians

Martínez e Yuri Alberto recebem terceiro cartão amarelo e viram desfalques no Corinthians

O Corinthians terá os desfalques do volante José Martínez e do atacante Yuri Alberto na partida do dia 28 contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

#newsonleo #sports #Corinthians

O volante venezuelano recebeu o terceiro cartão amarelo na noite desta quinta-feira, na goleada do Timão por 5 a 2 contra o Athletico-PR, na Neo Química Arena, e ficará fora do importante compromisso fora de casa.

A advertência ocorreu em virtude de desentendimento dentro da área com um adversário, ainda no fim do primeiro tempo.

Yuri Alberto, por outro lado, levou o amarelo na segunda etapa, após falta em disputa com Thiago Heleno.

O Timão entrou em campo para encarar o Athletico com nove pendurados, mas apenas a dupla será ausência na próxima rodada. Antes do duelo contra o Cuiabá, porém, os corintianos terão dois compromissos por outras competições.

No domingo, a partir das 16h (de Brasília), o Corinthians recebe o Flamengo na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. Na outra quinta-feira, o rival em Itaquera será o Racing-ARG, pelo confronto de ida da semifinal da Sul-Americana.

Corinthians

Memphis vira protagonista e projeta sequência no Corinthians: "Não sinto pressão por gol"

Grande investimento do Corinthians na janela de meio de ano, Memphis Depay viveu a primeira grande noite individual como jogador do Timão na quinta-feira. Embora somasse assistências e boas atuações, o primeiro gol saiu somente na goleada por 5 a 2 sobre o Athletico-PR, na Neo Química Arena, em vitória com a assinatura do holandês.

#newsonleo #sports #Corinthians

Titular pela segunda vez desde a chegada ao Timão, o camisa 94 fez o gol responsável por tirar o Corinthians do sufoco, em cobrança de falta que morreu no ângulo. O time chegou a abrir dois gols de diferença no primeiro tempo, sofreu o empate antes do intervalo e vivia o pior momento na partida até o holandês desencantar.

A partir do 3 a 2, a equipe se reestabeleceu até construir a goleada em Itaquera, responsável por tirar o time momentaneamente da zona de rebaixamento. Isso às vésperas da decisão contra o Flamengo, no domingo, que vale vaga na final da Copa do Brasil.

A cobrança interna pelo gol virou pública por intermédio do técnico Ramón Díaz. Na chegada ao estádio, sem ser questionado sobre o assunto, o treinador citou Memphis e exaltou a cobrança da comissão pelo primeiro gol do camisa 94.

– É normal que o treinador espere coisas de mim para ajudar o time. Para mim, sempre tenho na minha mente que o importante é vencer jogos. Claro, ajudo marcando gols, posso ajudar com boa performance e assistências, mas o mais importante é ajudar o time – disse Memphis.

Durante a Data Fifa, o holandês trabalhou ainda mais a questão física para suportar o ritmo de jogo. Depois de atuar quase 90 minutos contra o Inter, o atacante esteve em campo por 85 minutos contra o Athletico-PR. E já projeta mais pelo Timão.

– Tive duas boas semanas de treino e ainda estou encontrando o ritmo. Fiquei dois meses sem jogar, como sabem, então preciso de jogos para encontrar esse ritmo. Estou precisando de mais minutos e de sessões do treino para ajudar o time ainda mais no que precisar – afirmou o holandês após a primeira noite de protagonista em Itaquera.

– É um jogador importante. Tem hierarquia e qualidade. Creio que será um gol que se verá no mundo todo pela qualidade e pelo personagem que é. Quero agradecer a ele e ao grupo, porque no momento difícil vimos o caráter que tem o Corinthians – destacou Ramón Díaz.

– A cada dia ele está melhorando mais no jogo. Estamos no limite de não relaxar e não ter tranquilidade, mas essa vitória dá animicamente algo muito bom para seguirmos brigando – encerrou o treinador.

Corinthians

Análise: Corinthians une rendimento ao resultado e dá sinal de reação no Brasileirão

A goleada sobre o Athletico-PR por 5 a 2, na noite desta quinta-feira, na Neo Química Arena, apontou importantes caminhos para o Corinthians na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. É preciso ter atenção e evitar dar margem para os fantasmas que acompanham os times que estão nas últimas posições na tabela.

#newsonleo #sports #Corinthians

Exemplo disso foi o início avassalador do Timão que abriu dois gols de vantagem com certa facilidade e em apenas 20 minutos de bola rolando para a equipe que foi para o intervalo com o empate no placar e o sentimento de que mais uma vez o sofrimento e o os pontos em casa poderiam escapar, assim como no empate contra o Internacional.

Coube a estrela de Memphis e o seu primeiro gol com a camisa do Corinthians e as boas atuações de Garro e Yuri Alberto para que a equipe conseguisse, finalmente, aliar rendimento ao resultado. E é disso que o Timão precisa nas rodadas finais para não terminar a competição entre os quatro últimos colocados.

A vitória tira o Corinthians da zona de rebaixamento, pelo menos até sábado, quando o Vitória entra em campo para enfrentar o Bragantino com a chance de ultrapassar os alvinegros. Com 32 pontos, o Timão agora precisa de constância para poder não sofrer na briga pela permanência na Série A em 2025.

O Corinthians terá dois jogos decisivos por outras competições antes de enfrentar o Cuiabá, em 28 de outubro, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No domingo, o Timão encara o Flamengo na partida de volta da semifinal da Copa do Brasil, enquanto na quinta-feira o rival é o Racing, desta vez pela semi da Copa Sul-Americana.

O primeiro tempo do Corinthians contra o Athletico-PR evidenciou as duas faces de um time que sofre mais do que deveria muitas vezes por seus próprios erros. Demonstrando entrosamento e um jogo posicionado frutos do período de treinos da Data Fifa, o Timão conseguiu rapidamente construir uma vantagem sólida no placar.

O golaço marcado por Matheuzinho, em uma clara jogada ensaiada durante os treinamentos, e o gol marcado por Cacá, também em um lance que ilustra o período bem aproveitado sem jogos, deram o gostinho ao torcedor presente na Neo Química Arena que seria uma noite de gala e de vitória fácil.

Isso durou apenas até os 29 minutos, quando Nikão descontou para o Athletico-PR e confirmou a queda de rendimento de um Corinthians que parecia administrar a vantagem construída ainda no primeiro tempo. Sem conseguir impor o ritmo incial, o balde de água fria veio aos 38 minutos com o empate do time paraneanse em golaço de Erick.

O empate sofrido ainda no primeiro tempo abateu os jogadores dentro de campo. O Athletico-PR teve outras duas chances de conseguir a virada, mas parou em Hugo Souza. Ao Corinthians restava apenas o apito do árbitro e a ida para o intervalo para a busca de necessários ajustes.

Muito além de performance, é necessário aliar o bom rendimento aos resultados. O Corinthians não havia feito um jogo ruim contra o Internacional, na rodada passada, mas deixou de conquistar dois importantes pontos na luta contra o rebaixamento.

Contra o Athletico-PR, a história quase se repetiu, mas finalmente o time conseguiu vencer, covencer e deixar o torcedor confiante na permanência na Série A em 2025.

Flamengo

Análise: 1ª derrota do Flamengo de Filipe Luís tem "dois pesos e duas medidas" antes de decisão

Eu sei, a expressão usada no título popularmente está relacionada a situações injustas. O que, convenhamos, não é o caso. A derrota do Flamengo por 2 a 0 para o Fluminense, a primeira sob o comando de Filipe Luís, foi incontestável na noite da última quinta-feira no Maracanã. Mas o jogo de palavras foi uma licença poética para analisar o contexto.

#newsonleo #sports #flamengo

Um peso é o de perder um clássico, resultado que interrompe a sequência de três vitórias seguidas e praticamente sepulta as já remotas chances de título brasileiro. O outro peso é um pouco mais leve: o time desfigurado, sem o seu meio de campo inteiro titular, atenua pela falta de entrosamento. E não vai ser essa equipe para a decisão contra o Corinthians.

Já as "duas medidas" preocupam para o jogo de domingo, valendo vaga na final da Copa do Brasil. Uma é o desempenho individual de titulares, como por exemplo Gabigol e Bruno Henrique, que nas três partidas passaram em branco. A outra é a inversão de confiança: se de um lado o Flamengo freou a empolgação, do outro o Corinthians chegará cheio de moral depois da goleada por 5 a 2 sobre o Athletico-PR.

Como já mencionado, Filipe Luís não tinha nenhum dos seus quatro homens do seu meio de campo considerado titular: Pulgar, Gerson, De la Cruz e Arrascaeta (único que ficou no banco), todos em função do desgaste de jogar 48 horas antes por suas seleções na Data Fifa. A solução encontrada por Filipe Luís foi voltar Léo Ortiz como volante, ao lado de Allan, Alcaraz e Matheus Gonçalves.

E no primeiro tempo funcionou. Principalmente com o ensaboado Matheus Gonçalves, que se movimentou bem, abriu espaços e criou várias jogadas. O Flamengo terminou os primeiros 45 minutos com 52% de posse de bola contra 48% do Fluminense, e o dobro de finalizações do que o rival: 12 a 6, com direito a um chute de longe de Alcaraz que bateu na trave, em Fábio (que fez golpe de vista) e quase entrou.

Mas chances de gol foram só três: o chute de Bruno Henrique defendido por Fábio aos 10 minutos, após tabelar com Gabigol na área; a finalização de Léo Ortiz que Thiago Santos bloqueou na direção do gol aos 31; e oito minutos depois a "cabeçada" de ombro de Alcaraz, que subiu sozinho após cruzamento de Léo Pereira (veja na imagem acima). O Fluminense teve duas: uma com Kauã Elias chutando por cima do travessão no início e outra com Ganso perdendo pênalti no fim, após defesaça de Rossi.

O Fluminense voltou para o segundo tempo com Arias, que só conseguia jogar um tempo após atuar na Data Fifa, e com isso aumentou a qualidade do time. Já o Flamengo voltou igual nas peças, mas muito diferente do primeiro tempo. Matheus Gonçalves cansou, Ortiz sumiu, Allan voltou a errar demais, e Alcaraz falhava em toda tomada de decisão. O Rubro-Negro primeiro perdeu o meio de campo, depois o jogo.

O Flamengo sucumbiu em 10 minutos. Aos quatro, um passe genial de Ganso desmontou a defesa e abriu caminho para o gol de Lima. Aos 14, a defesa preencheu mal demais a área e deixou Árias livre para fazer o segundo e matar o jogo. Ainda faltavam 36 minutos, contando os acréscimos, mas era muito difícil imaginar uma reação pelo que se via em campo.

Entre um gol e outro, Filipe Luís chamou Michael e Plata. Quando eles entraram já estava 2 a 0, e o técnico arriscou tirando um volante. Mas optou por sacar Ortiz, que estava melhor do que Allan. Demorou a tirar Matheus Gonçalves, já cansado, e manteve Alcaraz errando tudo até o fim do jogo.

O Flamengo só voltou a ter chance aos 32 minutos, em uma bola parada: Arrascaeta cobrou escanteio, Léo Pereira subiu mais que todo mundo, mas cabeceou mal. O Rubro-Negro terminou o jogo com 54% de posse e 20 finalizações contra 11 do Fluminense, mas em oportunidades reais ficou 4 a 4.

O Flamengo se reapresenta na tarde desta sexta-feira, no Ninho do Urubu, com o foco 100% virado para a Copa do Brasil. Com a derrota no Fla-Flu, o time estaciona nos 41 pontos em quarto lugar e vê o São Paulo ameaçar o seu posto no G-4 com 40. O fim do sonho no Campeonato Brasileiro aumenta ainda mais a responsabilidade no torneio mata-mata como última chance de título e transforma o duelo do próximo domingo, às 16h (de Brasília) na Neo Química Arena, no "jogo do ano" para os rubro-negros. Por terem vencido na ida por 1 a 0, os comandados de Filipe Luís têm a vantagem do empate.

Can the Mets win game 5 to keep the series with the Los Angeles Dodgers alive?

Virginia's Tony Bennett cites state of game for retirement

Former Virginia men's basketball coach Tony Bennett, who officially announced his retirement Friday morning, pointed to the "current environment" in college sports as one of the driving forces behind his abrupt decision to step down with the Cavaliers.

#ncaa #virgina #basketball #sports

"The hardest thing to say is when I looked at myself and I realized I'm no longer the best coach to lead this program in this current environment," Bennett said at his retirement news conference. "If you're going to do it, you gotta be all-in. If you do it halfhearted, it's not fair to the university and those young men. So in looking at it, that's what made me step down."

Bennett, 55, has long bemoaned the direction of college athletics and increased emphasis on the transfer portal and name, image and likeness.

"I think it's right for student-athletes to receive revenue. Please don't mistake me," he said Friday. "The game and college athletics is not in a healthy spot. It's not. And there needs to be change, and it's not going to go back. I think I was equipped to do the job here the old way. That's who I am.

"It's going to be closer to a professional model. There's got to be collective bargaining. There has to be a restriction on the salary pool. There has to be transfer regulation restrictions. There has to be some limits on the agent involvement to these young guys. ... And I worry a lot about the mental health of the student-athletes as all this stuff comes down."

Bennett said he initially thought about stepping away at the end of the 2023-24 season, but he and his staff immediately began the rebuilding process and he signed a contract extension in June that would have kept him in Charlottesville until 2030.