“Akira”, when a (supposed) dystopia portrays an imminent chaotic (though unknown) future.

in The Anime Realm12 hours ago (edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

akira01.jpg

IMDb

Released in 1988, Akira arrived in theaters with a completely intriguing plot in all its aspects, based on an extremely relevant dystopia. Mixing politics, freedom of expression, corruption, science, class struggle, and friendship (among other themes more submerged in less developed narratives)... Here is an anime movie worth watching (and rewatching) for different audiences, because this is the type of work (both argumentative and visual) that deserves to be appreciated with massive attention to every detail (especially since it is in these details that the entire movie finds its "driving force" to escape everything that is more obvious).

akira02.jpg

KINO Rotterdam

In the story, we follow the birth of Neo-Tokyo, which is actually a new Tokyo built after the original was destroyed by a catastrophic explosion. This explosion occurred in 1988, and in 2019 (with the city rebuilt), the same place is now suffering from numerous terrorist attacks, bringing a new wave of chaos to society. Amidst this turmoil, friends Kaneda and Tetsuo (who are part of a highly competitive biker gang) find themselves immersed in an even more tense plot. Branching out into different types of concepts, ideas, and thoughts... This script is intelligent, fast-paced, and quite challenging.

akira03.jpg

Netflix

When Tetsuo unexpectedly encounters a mysterious child named Takashi, he has no idea that this little human being actually possesses unknown powers and, until recently, had been kept as a guinea pig in a hospital (from which he had escaped, incidentally). From then on, he becomes a serious threat to the government itself. Thus, Tetsuo is literally "swallowed" into a conspiracy where the pursuit of power (at any cost) reaches levels of persuasion that bring a true "rollercoaster" of excellent surprises, paving the way for an excellent audiovisual experience (which remains impeccable even after 37 years).

akira04.jpg

IFC Center

In developing the plot, the narrative imposes its "technological noir" aspect, bringing to the screen a futuristic metropolis where violence and social inequality find in the conflicts of science fiction (sponsored by the field of technology, obviously) a way to delve even deeper into its own thematic essence (which here ends up dealing with experiments involving paranormal children). The way things unfold always fosters the audience's interest in what is being built, because everything is quite intricate and very inviting (mainly because it has functional dialogues, and a plot that, in itself, already addresses many important issues).

akira05.png

Hindustan Times

Whether it's due to its very striking graphic aspect (which brings with it its own identity through the lines, colors, and shapes that give life to the characters), its narrative that challenges some controversial concepts by bringing to the table a vast (and fertile) field for different types of debates necessary for the development of any society, or even its set of peculiar characters and all the other positive points on a more technical scale, Akira (skillfully directed by Katsuhiro Ôtomo and partially written by Ôtomo himself... alongside Izô Hashimoto) is the kind of movie that challenges the audience to think “outside the box”, and shows that animation is not just entertainment.


“Akira”, cuando una (supuesta) distopía retrata un futuro caótico inminente (aunque desconocido).

Estrenada en 1988, Akira llegó a los cines con una trama intrigante en todos sus aspectos, basada en una distopía sumamente relevante. Mezclando política, libertad de expresión, corrupción, ciencia, lucha de clases y amistad (entre otros temas más sumergidos en narrativas menos desarrolladas)... He aquí una película de anime que vale la pena ver (y volver a ver) para diferentes públicos, porque este es el tipo de obra (tanto argumental como visual) que merece ser apreciada con gran atención a cada detalle (sobre todo porque es en estos detalles donde la película encuentra su "fuerza motriz" para escapar de todo lo obvio).

En la historia, seguimos el nacimiento de Neo-Tokio, que en realidad es una nueva Tokio construida tras la destrucción de la original por una catastrófica explosión. Esta explosión ocurrió en 1988, y en 2019 (con la ciudad reconstruida), el mismo lugar sufre numerosos ataques terroristas, lo que ha sembrado el caos en la sociedad. En medio de esta agitación, los amigos Kaneda y Tetsuo (que forman parte de una banda de motociclistas altamente competitiva) se ven inmersos en una trama aún más tensa. Se ramifica en diferentes tipos de conceptos, ideas y pensamientos... Este guion es inteligente, de ritmo rápido y bastante desafiante.

Cuando Tetsuo se encuentra inesperadamente con un misterioso niño llamado Takashi, desconoce que este pequeño ser humano posee poderes desconocidos y que, hasta hace poco, había sido mantenido como conejillo de indias en un hospital (del que, por cierto, escapó). A partir de entonces, se convierte en una seria amenaza para el propio gobierno. Así, Tetsuo se ve literalmente "engullido" por una conspiración donde la búsqueda de poder (a cualquier precio) alcanza niveles de persuasión que deparan una auténtica “montaña rusa” de excelentes sorpresas, abriendo camino a una excelente experiencia audiovisual (que se mantiene impecable incluso después de 37 años).

Al desarrollar la trama, la narrativa impone su faceta de "noir tecnológico", presentando una metrópolis futurista donde la violencia y la desigualdad social encuentran en los conflictos de la ciencia ficción (patrocinados por el campo de la tecnología, obviamente) una forma de ahondar aún más en su propia esencia temática (que aquí termina abordando experimentos con niños paranormales). El desarrollo de la trama siempre fomenta el interés del público por lo que se está construyendo, pues todo es bastante complejo y muy atractivo (principalmente porque cuenta con diálogos funcionales y una trama que, de por sí, ya aborda muchos temas importantes).

Ya sea por su aspecto gráfico muy llamativo (que aporta identidad propia a través de las líneas, colores y formas que dan vida a los personajes), su narrativa que desafía algunos conceptos controvertidos poniendo sobre la mesa un vasto (y fértil) campo para diferentes tipos de debates necesarios para el desarrollo de cualquier sociedad, o incluso su conjunto de personajes peculiares y todos los demás puntos positivos a escala más técnica, Akira (dirigida hábilmente por Katsuhiro Ôtomo y parcialmente escrita por el propio Ôtomo... junto a Izô Hashimoto) es el tipo de película que desafía a la audiencia a pensar “fuera de la caja”, y muestra que la animación no es sólo entretenimiento.


“Akira”, quando uma (suposta) distopia retrata um futuro caótico iminente (embora desconhecido).

Lançado em 1988, Akira chegou aos cinemas trazendo uma trama completamente intrigante dentro de todos os seus aspectos baseados em uma distopia extremamente relevante. Misturando política, liberdade de expressão, corrupção, ciência, briga de classes sociais e amizade (dentre outros temas mais submersos em narrativas menos desenvolvidas)... Eis aqui um filme de anime que vale à pena ser assistido (e reassistido) por diferentes primas, porque esse é o tipo de trabalho (tanto argumentativo quanto visual) que merece ser apreciado com uma atenção massiva a todos os detalhes (até porque, são nesses detalhes que todo o filme encontra à sua “força motriz” para fugir de tudo o que é mais óbvio).

Na trama, nós vamos acompanhamos o nascimento da Neo-Tóquio, que na verdade, é nova cidade de Tóquio que foi construída após a mesma ter sido destruída por uma explosão de proporções catastróficas. Essa explosão aconteceu em 1988, e no ano de 2019 (já com a cidade reconstruída), o mesmo lugar agora está sofrendo com inúmeros ataques terroristas, trazendo uma nova de caos para a sociedade. No meio dessa turbulência, os amigos Kaneda e Tetsuo (que fazem parte de uma gangue de motoqueiros bem competitiva) se veem imersos dentro de uma trama ainda mais tensa. Ramificando diferentes tipos de conceitos, ideias e pensamentos... Esse roteiro é inteligente, rápido e bem desafiador.

Quando Tetsuo inesperadamente encontra uma misteriosa criança chamada Takashi, ele não faz a menor ideia de que na verdade, aquele pequeno ser humano tem alguns poderes desconhecidos, e até pouco tempo, vinha sendo mantido como uma cobaia em um hospital (do qual havia fugido, aliás). A partir daí, ele acaba se tornando uma grave ameaça para o próprio governo. Sendo assim, Tetsuo é literalmente “tragado” para uma conspiração onde a busca pelo poder (custe o que custar) atinge níveis de persuasão que trazem uma verdadeira “montanha-russa” de excelentes surpresas que sedimentam a estrada para uma excelente experiência audiovisual (que continua impecável mesmo após 37 anos).

No desenvolvimento da trama, a narrativa impõe o seu aspecto “noir tecnológico”, ao trazer para a tela uma metrópole futurista, onde a violência e a desigualdade social encontram nos conflitos da ficção científica (patrocinada pelo campo da tecnologia, obviamente) uma maneira de cavar ainda mais fundo dentro da sua própria essência temática (que aqui acaba lidando com experimentos envolvendo crianças paranormais). O modo como as coisas vão acontecendo sempre favorece o interesse do público sobre o que está sendo construído, porque tudo é bem intricado e bastante convidativo (principalmente poque tem diálogos funcionais, e uma trama que por si só, já fala sobre muitos assuntos importantes).

Seja pelo seu aspecto gráfico muito marcante (que traz consigo uma identidade própria sobre os traços, cores e formas que dão vida aos personagens), pela sua narrativa que desafia alguns conceitos controversos ao trazer para a mesa um campo vasto (e fértil) para diferentes tipos de debates necessários ao desenvolvimento de qualquer sociedade ou até mesmo pelo seu conjunto de personagens peculiares e por todo os demais pontos positivos em sua escala mais técnica, Akira (dirigido habilmente por Katsuhiro Ôtomo e parcialmente escrito pelo próprio Ôtomo... ao lado de Izô Hashimoto) é aquele tipo de filme que desafia o público a pensar “fora da caixa”, e mostra que desenho não é apenas entretenimento.

Posted Using INLEO

Sort:  

This post was curated by @hive-br team!

banner_hiver_br_01.png

Delegate your HP to the hive-br.voter account and earn Hive daily!

🔹 Follow our Curation Trail and don't miss voting! 🔹

I highly recommend the manga. The anime, while it looks beautiful, really does not do that story justice. There's so much more to it all that gets completely overlooked. And the art even in the manga is incredible.

This is definitely a masterpiece not only of Japanese animation, but also of the science fiction genre and the seventh art. Akira was such a huge success that it not only took anime to new horizons in its time with the second great wave and all that; but it also revolutionized the industry itself. In terms of film, it is an undisputed and unparalleled icon of the genre. Its influence is such that more than one generation was directly or indirectly shaped by this masterpiece.

In my case, I didn't see Akira until I was older a few months ago, and I completely regret not having seen it much sooner. But one thing I am sure of is that, when I saw it, I understood why it is so famous and how it has managed to influence the world of cinema and current popular culture. Both its plot and its mix of dystopia with action and hoverbikes are elements that have managed to define an entire genre ever since. I completely agree with you that this movie should be seen a thousand times before you die, seriously.

Good review.

se ve buena, gracias por recomendar


looks good, thanks for recommending

Hello @wiseagent! The Anime Realm team here 😊.

We want to thank you for choosing this community to publish your manga and anime related content.

Don't forget to check the rules and the suggested community guidelines post. Also, always keep in mind the importance of visiting and supporting other users' posts, those will allow us to keep growing as users and as a community.

We hope to see you soon. Greetings!

Copia de Fondo de Pantalla Anime Ilustrado Negro Neon.png