
Image created by ChatGPT
To my ever friends of the HiveLearners community, my best greetings!
I have avoided using medications; this is a truth for a long time now. If I have a headache, I wait for it to pass. If I have the flu, I wait for it to pass. I have medications for all of this at home, in an appropriate place, and also in smaller quantity reserved with me, being portable (supposedly I should take them in my bag when I go to work). I do this because I believe that the fewer medications I ingest, the better for me, since their effects will be guaranteed when I need to take them on an occasion of real necessity.
I explain: I believe that the constant use of medications causes the body to create tolerance to the active ingredients, or that eventual worms, bacteria, viruses, etc., become resistant. In fact, thinking about it now, I believe that both things can happen.
It is quite curious that this topic is being addressed by the HiveLearners community, because it is something little practiced, at least by the people around me. I notice that people ingest medications easily, for any reason. Sometimes they do not even have a reason, but they self-medicate and it seems that a placebo effect happens, and they even improve their mood.
I have a diagnosis of allergy, but I do not take medication continuously. After many years, I built a treatment that works well for me: when allergy levels are high and begin to harm me, I start a treatment with medication that can last up to five consecutive days. I do this because one of the medications is a corticosteroid, which can cause damage that we will not comment on now.
What is important to me is that I feel the effect of the medication when I need it. I am afraid that over time, by making a lot of use, my body will stop reacting and I will have to try other combinations of drugs, or perhaps I will have to live with higher doses, stronger reactions, or less beneficial effect.
I clearly notice when I have a really strong migraine and use an over-the-counter anesthetic medication, which is dipyrone, and it has truly observable effects. This reassures me because I am aware that I am not abusing the use of this drug.
I have never taken a medication that did not have the expected effect. But in Brazil we had an interesting change while I was leaving early childhood, which was the beginning of control over the sale of antibiotics.
Until the year 2010, the sale of antibiotics was free; anyone could buy them in pharmacies, and it was common for sick people to go directly to the pharmacist. The pharmacist does not have authorization to diagnose, never has, but due to the convenience and zero cost, it was common for children to be taken to show their throat to the pharmacist, who promptly sold an antibiotic.
It so happened that in that same year of 2010 a sanitary outbreak occurred in the country, the KPC Crisis (2010), which was a national outbreak of the superbacterium KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). The increase in hospital infections and deaths caused by resistant bacteria led the Brazilian regulatory agency (called ANVISA) to determine that antibiotics could only be sold with retention of the medical prescription by the pharmacy, which followed a well-defined bureaucratic flow.
This only happened because of the irresponsibility of the population that trivialized the use of medications and ended up contributing to the creation of a superbacterium. That is why it is important to take medications only when recommended by a doctor!
And what do you think?




Image created by ChatGPT
Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!
Eu tenho evitado usar medicamentos, isso é uma verdade já a muito tempo. Se tenho dor de cabeça, espero passar. Se tenho gripe, espero passar. Medicamentos para tudo isso eu tenho em casa, em um local apropriado, e também em menor quantidade de forma reservada comigo, sendo portátil (supostamente eu deveria levar na sacola quando vou ao trabalho). Faço isso por que acredito que quanto menos medicamentos eu ingerir, melhor para mim, pois seus efeitos serão garantidos quando eu precisar tomar em uma ocasião de real necessidade.
Explico: eu acredito que o uso constante de medicamentos faz com que o corpo crie tolerância aos princípios ativos, ou que os eventuais vermes, bactérias, vírus, etc, se tornem resistentes. Na verdade, pensando agora, acredito que as duas coisas podem acontecer.
É bem curioso que esse tema esteja sendo abordado da comunidade HiveLearners pois é algo pouco praticado, ao menos pelas pessoas que me cercam. Eu percebo que as pessoas ingerem medicamentos com facilidade, para qualquer motivo. As vezes nem motivo elas tem, mas se automedicam e parece que um efeito placebo acontece, e melhoram até o humor.
Eu tenho um diagnóstico de alergia, mas não tomo medicamento de forma contínua. Depois de muitos anos, eu construi um tratamento que funciona bem para mim: quando os níveis de alergia estão altos e começam me prejudicar, eu inicio um tratamento com medicação que pode chegar até cinco dias seguidos. Faço isso pois um dos medicamentos é um corticoide, que pode causar danos que não vamos comentar agora.
O importante para mim é que eu sinta o efeito do medicamento quando eu precisar dele. Tenho receio que com o tempo, fazendo muito uso, meu corpo irá parar de reagir e eu tenha que tentar outras combinações de fármacos, ou quem sabe terei que conviver com doses mais altas, reações mais fortes, ou menos efeito benéfico.
Percebo com muita clareza quando tenho uma enxaqueca realmente forte, e uso um medicamente anestésico de livre acesso, que é a dipirona, e tem efeitos realmente observáveis. Isso me deixa tranquilo pois tenho consciência de que não estou abusando do uso desse fármaco.
Nunca tomei um medicamento que não tenha feito o efeito esperado. Mas no Brasil tivemos uma mudança interessante enquanto eu saia da primeira infância, que foi o início do controle sobre a venda de antibióticos.
Até o ano de 2010 a venda de antibióticos era livre, qualquer pessoa poderia comprar nas farmácias, sendo que era comum que pessoas doentes fossem direto ao farmacêutico. O farmacêutico não tem autorização para diagnosticar, nunca teve, mas pela facilidade e o custo zero, era comum que crianças fossem levadas para mostrar a garganta ao farmacêutico que prontamente vendia um antibiótico.
Acontece que neste mesmo ano de 2010 ocorreu um surto sanitário no país, a Crise da KPC (2010), que foi um surto nacional da superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). O aumento de infecções hospitalares e mortes causadas por bactérias resistentes levou o órgão regulador brasileiro (chamado ANVISA) a determinar que antibióticos só poderiam ser vendidos com retenção da receita médica pela farmácia, que seguia com um fluxo burocrático bem determinado.
Isso só aconteceu pela irresponsabilidade da população que banalizou o uso de medicamentos e acabou colaborando na criação de uma superbactéria. Por isso a importância de tomar medicamentos somente quando recomendado pelo médico!
E você o que acha?



Posted Using INLEO

Este post fue votado desde Ecency.
!HUESO
!BBH
Rapaz eu sei que tratamento de alergia vc ta falando fazia muito no brasil, e corticosteroide eh foda...tem bastante efeito colateral. Mas as vezes nao tem jeito mesmo. Eu me mudei do Brasil e melhorou muito minha alergia, no maximo tenho umas crises aqui ou ali e eu resolvo com spray nasal de corticoide ai e mais local.
O uso errado de antibioticos no Brasil e complicado mesmo, vou contar uma historia no meu post.
Alias detalhe bobo: a espécie é só Klebsiella pneumoniae. KPC seria o nome da enzimas (Klebsiella pneumoniae carbapenemases ) que conferem resistencia aos antibióticos do grupo carbapenêmicos
Valeu por corrigir... Eu não sabia dizer o que era de memória ai fui pesquisar.
Legal, vou acompanhar seu post também.. gosto do assunto, apesar de não ser da área, só de curioso mesmo.