Fotografía Luna Poetisa.
Hoy nombro la poesía nuevamente como hecho fundamental en mis procesos interpersonales, en ella me reconozco constantemente, me disculpo, me perdono y me amo desde la manera más genuina, ella -la poesía- me hace no obviar mis emociones y conspirar en relación a la evolución constante de mi ser. Sendero Vital es un proyecto que nace del poema, del amor, del largo viaje hacia -como lo diría Ida Gramcko- existe siempre un encuentro casi imposible de explicar o narrar. Como pasión desenfrenada, el anunciar un cuerpo común desata la curiosidad de aquellas cuerpas en donde la comunicación transita entre el pensamiento y la acción. La educación del cuerpo está olvidada, sepultada, casi inválida por medio de la superproducción planetaria; nuestro hacer retoma el cuerpo: lo piensa, lo siente, lo pregunta, lo contiene y lo hace ver hacia el mundo como un protagonista comprometido de sus propias decisiones, discursos o anti-discursos. El espacio que nos nombra es Materia Prima-Cuerpo de la palabra, como imagen que tiene por dentro tierra, belleza, pausa, voz, análisis y pensamiento.
Today I name poetry again as a fundamental fact in my interpersonal processes, in it I recognize myself constantly, I apologize, I forgive myself and I love myself from the most genuine way, it - the poetry - makes me not obviate my emotions and conspire in relation to the constant evolution of my being. Sendero Vital is a project born from the poem, from love, from the long journey towards -as Ida Gramcko would say- there is always an encounter that is almost impossible to explain or to narrate. As an unbridled passion, announcing a common body unleashes the curiosity of those bodies where communication passes between thought and action. The education of the body is forgotten, buried, almost invalid by means of planetary overproduction; our doing takes up the body again: it thinks it, feels it, asks it, contains it and makes it see the world as a committed protagonist of its own decisions, discourses or anti-discourses. The space that names us is the Raw Material-Body of the word, as an image that has earth, beauty, pause, voice, analysis and thought within it.
Hoje nomeio novamente a poesia como um fato fundamental em meus processos interpessoais, nela me reconheço constantemente, peço desculpas, me perdoo e me amo da maneira mais genuína, ela - a poesia - faz com que eu não obvie às minhas emoções e conspire em relação à constante evolução do meu ser. Sendero Vital é um projeto nascido do poema, do amor, da longa jornada rumo - como diria Ida Gramcko - há sempre um encontro que é quase impossível de explicar ou narrar. Como uma paixão desenfreada, anunciar um corpo comum desperta a curiosidade daqueles corpos onde a comunicação passa entre o pensamento e a ação. A educação do corpo é esquecida, enterrada, quase inválida por meio da superprodução planetária; nossa ação retoma o corpo: ele pensa, sente, pede, contém e faz com que ele veja o mundo como um protagonista comprometido de suas próprias decisões, discursos ou anti-discursos. O espaço que nos nomeia é a Matéria-Prima-Corpo da palavra, como uma imagem que tem terra, beleza, pausa, voz, análise e pensamento dentro de la.
Fotografía Luna Poetisa.
Mi cabeza flotante en el aire denso, cobijada me retengo, camino en la cálida luz de la noche, el suspiro tiene olores tiernos, se dibuja debajo de mis orejas una gruesecilla y traviesa idea: lo que mis labios retienen siempre ha sido más que carne, mis dientes son planos entre sí, no se dividen, se tornan armónicos, se me cae una sonrisa en los tobillos, camino con ella en las veredas, en los jardines, en las mariposas que ven mis ojos colocó siempre en color amarillo, ése mismo color va cambiando, se recrea entre el sol y el susto. Voy trazando entre las voces los dedos que me cubren, son los míos propios, entre las rodillas el verde dulzor de mis dientes, de mis encías nunca sangra el laberinto que he decido caminar; me voy sumergiendo entre las sábanas. Es de noche y los lamentos permanecen dormidos, se restriegan entre sí en su profundo letargo, mis manos, mis dedos, la convicción constante de ser un poco más que cuerpo me retiene entre el suelo, la tierra y el aire. De a poco vamos escribiendo juntas la enternecida historia de quienes se han visto a los ojos por más de dos minutos seguidos.
My head floating in the dense air, sheltered I hold, I walk in the warm light of the night, the sigh has tender smells, a thick and mischievous idea is drawn under my ears: what my lips retain has always been more than flesh, my teeth are flat against each other, they don't divide, they become harmonious, a smile falls on my ankles, I walk with it on the sidewalks, in the gardens, in the butterflies that my eyes see always placed in yellow, that same color changes, it is recreated between the sun and the fright. I trace between the voices the fingers that cover me, they are my own, between the knees the green sweetness of my teeth, of my gums never bleeds the labyrinth that I have decided to walk; I go submerging between the sheets. It is night and the lamentations remain asleep, they rub against each other in their deep lethargy, my hands, my fingers, the constant conviction of being a little more than body holds me between the ground, the earth and the air. Little by little we are writing together the moving story of those who have seen each other's eyes for more than two minutes in a row.
Minha cabeça flutuando no ar denso, abrigada, eu ando na luz quente da noite, o suspiro tem cheiro terno, uma idéia grossa e maliciosa é desenhada sob meus ouvidos: o que meus lábios retêm sempre foi mais do que carne, meus dentes são planos uns contra os outros, não se dividem, tornam-se harmoniosos, um sorriso cai sobre meus tornozelos, eu ando com ele nas calçadas, nos jardins, nas borboletas que meus olhos vêem sempre colocadas em amarelo, essa mesma cor muda, é recriada entre o sol e o susto. Traço entre as vozes os dedos que me cobrem, eles são meus, entre os joelhos a doçura verde dos meus dentes, das minhas gengivas nunca sangra o labirinto que decidi caminhar; vou submergindo entre os lençóis. É noite e as lamentações permanecem adormecidas, esfregam-se umas nas outras em sua letargia profunda, minhas mãos, meus dedos, a convicção constante de ser um pouco mais do que o corpo me segura entre o solo, a terra e o ar. Pouco a pouco estamos escrevendo juntos a comovente história daqueles que viram os olhos um do outro por mais de dois minutos seguidos.
Fotografía Luna Poetisa.
Sendero Vital es una investigación de largo aliento donde se propone una mirada del erotismo femenino a través de la sistematización de las vivencias en mujeres creadoras Latinoamericanas (por ahora) que participan en ellas; nos unimos para habitar espacios de comunicación con el cuerpo, para el cuerpo y en el cuerpo. Por medio de imágenes físicas, sonoras, sentidas, senso-perceptivas, siendo el cuerpo el vehículo donde transcurre el tiempo-espacio de cada momento. Habitamos la palabra con el cuerpo generando la escritura del mismo: todos los textos seleccionados son anotaciones, cartas, poemas, archivos íntimos de las mujeres creadoras generando así un pensamiento colectivo desde el hecho social de ser mujer en el mundo. Una algarabía frente a la violencia y la muerte que llevan las mujeres asesinadas,violadas o maltratadas., Las niñas internas que surgen del dolor continúan dándole un sentido a la vida desde su cuerpo erótico físico y mental. Nos ubicamos la experiencia de la mujer mexicana para habitar un espacio de reconciliación propia y de denuncia, a través de la vinculación de territorios. Nuestras propuestas creativas nacen de la propia idea del amor,la melancolía, la soledad, violencia,lavida/muerte/vida y el cuerpo como especial naturaleza del testimonio de lo erótico.
Sendero Vital is a long term investigation where we propose a look at female eroticism through the systematization of the experiences of Latin American creative women (for now) who participate in them; we join together to inhabit spaces of communication with the body, for the body and in the body. By means of physical, sound, felt and sensory-perceptive images, the body being the vehicle where the time-space of each moment passes. We inhabit the word with the body generating the writing of the same: all the selected texts are notes, letters, poems, intimate files of the creative women generating a collective thought from the social fact of being a woman in the world. The inner girls who emerge from the pain continue to give meaning to life from their erotic physical and mental bodies. We place the experience of Mexican women in order to inhabit a space of their own reconciliation and denunciation, through the linking of territories. Our creative proposals are born from the very idea of love, melancholy, loneliness, violence, life/death/life and the body as a special nature of the testimony of eroticism.
O Sendero Vital é uma investigação de longo prazo onde propomos um olhar sobre o erotismo feminino através da sistematização das experiências das mulheres criativas latino-americanas (por enquanto) que participam delas; nos unimos para habitar espaços de comunicação com o corpo, para o corpo e no corpo. Por meio de imagens físicas, sonoras, sensoriais e perceptivas, sendo o corpo o veículo onde passa o tempo-espaço de cada momento. Habitamos a palavra com o corpo gerando a escrita do mesmo: todos os textos selecionados são notas, cartas, poemas, arquivos íntimos das mulheres criativas gerando um pensamento coletivo a partir do fato social de ser uma mulher no mundo. As meninas internas que emergem da dor continuam dando sentido à vida a partir de seus corpos eróticos físicos e mentais. Colocamos a experiência da mulher mexicana a fim de habitar um espaço de sua própria reconciliação e denúncia, através da ligação de territórios. Nossas propostas criativas nascem da própria idéia de amor, melancolia, solidão, violência, vida/morte/vida e do corpo como uma natureza especial do testemunho do erotismo.
Fotografía Luna Poetisa.
Mi espalda comprimida como las latas de atún, donde aquél pez no pudo ser libre en el océano profundo de su propia vida, una mano se posa entre mi cuello y mi cabello, en la medida precisa extiende sus dedos y se posa al lado de la tierra maciza; la antigua deidad de los vientos donde todo transcurre por el aliento enmudecido de las muertas va arrastrándome, siendo arrancada cada tanto entre la niebla y el sol, voy de zapatos en zapatos, de taller en taller, componiendo siempre de nuevas maneras, otras probabilidades, desconocidos bordados de mi sonrisa se vacían en el atardecer, veo el sol, siento el sol y se aleja de mí siempre el frío interno, de mis palabras henchidas la sonrisa como testamento, el dolor siempre como estatuto vencido como contrato y la felicidad en el corazón, al igual que a el amor la estremecida idea de la vida entusiasma los pies adoloridos, las uñas quebradas, las pequeñas heridas de las manos por donde pareciera duele el mundo constantemente, sin prosa ni verso, mis labios hacen pausas constantes y me muevo dormida -soñando- que al lado de un hombre que abraza, y deja estar la tranquilidad en su quietud infinita, entrega el calor para no resfriarnos de tanta indiferencia.
My back compressed like the cans of tuna, where that fish could not be free in the deep ocean of its own life, a hand rests between my neck and my hair, in the precise measure it extends its fingers and rests next to the solid ground; the ancient deity of the winds where everything passes through the silent breath of the dead drags me, being torn every now and then between the fog and the sun, I go from shoe to shoe, from workshop to workshop, always composing in new ways, other probabilities, unknown embroideries of my smile are emptied in the evening, I see the sun, I feel the sun and the cold inside always moves away from me, from my words filled with the smile as a testament, pain always as an expired statute as a contract and happiness in the heart, just like love the shuddering idea of life enthuses the aching feet, the broken nails, the small wounds in the hands where the world seems to hurt constantly, without prose or verse, my lips make constant pauses and I move asleep - dreaming - that next to a man who embraces, and leaves tranquility in its infinite stillness, gives the heat so that we do not catch cold from so much indifference.
Minhas costas comprimidas como as latas de atum, onde aquele peixe não poderia estar livre no oceano profundo de sua própria vida, uma mão repousa entre meu pescoço e meu cabelo, na medida precisa estende seus dedos e descansa ao lado do solo sólido; a antiga divindade dos ventos onde tudo passa pelo sopro silencioso dos mortos me arrasta, sendo rasgado de vez em quando entre o nevoeiro e o sol, eu vou de sapato em sapato, de oficina em oficina, sempre compondo de novas maneiras, outras probabilidades, bordados desconhecidos do meu sorriso são esvaziados à noite, eu vejo o sol, sinto o sol e o frio interior sempre se afasta de mim, das minhas palavras cheias do sorriso como um testamento, A dor sempre como um estatuto vencido como um contrato e felicidade no coração, assim como o amor a idéia estremecedora da vida entusiasma os pés doloridos, as unhas quebradas, as pequenas feridas nas mãos onde o mundo parece doer constantemente, sem prosa ou verso, meus lábios fazem pausas constantes e eu me movo dormindo - sonhando - que ao lado de um homem que abraça, e deixa a tranqüilidade em sua quietude infinita, dá o calor para que não nos resfriemos de tanta indiferença.
Fotografía Luna Poetisa.
¿Cómo nos encontramos?
Nuestros momentos transitan en tres espacios metodológicos: el entrenamiento para la creación, la escritura creativa y la vivencia como territorio de lo imposible. Proponemos un viaje vivencial en donde cada mujer creadora transcurre dentro de sí misma. Nuestra propuesta nace del “cuerpo encarnado” “embodiment” al mismo tiempo nuestros espacio de entrenamiento viajan dentro de prácticas corporales como el yoga, el contac improvisatión, movimiento autentico, actuación/cuerpo voz, y la performance. Nuestros encuentros son especialmente compartidos entre diálogos de reflexión-acción donde componemos decisiones dentro del ejercicio creativo de la investigación, para así componer performatividades que no solo utilizan técnicas, sino que realizan propuestas en torno a nuestra gran pregunta: ¿qué es el erotismo?.
Materia Prima-Cuerpo de la palabra es una plataforma performática creada en el 2016 en la ciudad de Caracas, Venezuela. Busca desde la tradición experimental itinerante Latinoamericana, generar sus propuestas desde la integración de diferentes lenguajes culturales y artísticos: arte danzario, teatral, plástico, literario y performátivo. Por medio del cruce de estos lenguajes desdibujar las fronteras construidas alrededor
del quehacer artístico. En está oportunidad ahondamos con: Sendero Vital una propuesta de investigación-acción en torno al erotismo femenino a través de una de sus co-creadora Paola Suescun Luna. Paola Suescun Luna, Lic. En Teatro en la mención de actuación. Con especialidad en actuación egresada del Taller Experimental de Teatro de Caracas (Centro T.E.T) Asistente investigadora de la"Cátedra Permanente Jerzy Grotowski de UNEARTE". Interpreté creadora del grupo estable de Danza Contemporánea de UNEARTE “La Casa Grande”. Integrante de "Colectivo Amaká". "Acción Itinerante"; dichas agrupaciones pertenecientes a la ciudad de Caracas que viajan entre las liminalidades de la performatividad, la presencia y la ficción. Investigadora del erotismo como vehículo para vivenciar una educación erótica, de las artes escénicas y performativas. Participante en Festivales Internacionales y Residencias Artísticas como "Atlas" México. Festival, "Taxi Residencia Danza" (Ecuador), Primate Escénico (México), Endanzante (Colombia) "Estudiante del Fly Low y Passing Througth" técnica creada por David Zambrano. Investigadora de las artes escénicas y la performance, poetisa, fotógrafa aficionada y yogui en potencia.
How are we doing?
Our moments pass through three methodological spaces: training for creation, creative writing and experience as a territory of the impossible. We propose an experiential journey in which each creative woman passes within herself. Our proposal is born from the "embodiment body" at the same time our training spaces travel within body practices such as yoga, improvisational contact, authentic movement, performance/voice body, and performance. Our meetings are especially shared between dialogues of reflection-action where we compose decisions within the creative exercise of research, in order to compose performances that not only use techniques, but also make proposals around our great question: what is eroticism?
Materia Prima-Cuerpo de la palabra is a performative platform created in 2016 in the city of Caracas, Venezuela. It seeks, from the Latin American itinerant experimental tradition, to generate its proposals from the integration of different cultural and artistic languages: dance, theater, plastic, literary and performative art. By means of the crossing of these languages to blur the borders built around
of artistic endeavour. In this opportunity we deepen with: Sendero Vital, a research-action proposal on female eroticism through one of its co-creators, Paola Suescun Luna. Paola Suescun Luna, Lic. in Theater in the mention of acting. With a specialty in acting graduated from the Experimental Theater Workshop of Caracas (T.E.T. Center) Research assistant of the "Jerzy Grotowski Permanent Chair of UNEARTE". I was the creator of the stable group of Contemporary Dance of UNEARTE "La Casa Grande". Member of "Colectivo Amaká". "Itinerant Action"; these groups belonging to the city of Caracas that travel between the liminalities of performativity, presence and fiction. Researcher of eroticism as a vehicle to experience an erotic education, the performing arts and performativity. Participant in International Festivals and Artistic Residencies such as "Atlas" Mexico. Festival, "Taxi Residencia Danza" (Ecuador), Primate Escénico (Mexico), Endanzante (Colombia) "Student of the Fly Low and Passing Througth" technique created by David Zambrano. Researcher of performing arts, poet, amateur photographer and potential yogi.
Como estamos indo?
Nossos momentos passam por três espaços metodológicos: treinamento para a criação, escrita criativa e experiência como um território do impossível. Propomos uma viagem experiencial na qual cada mulher criativa passa dentro de si mesma. Nossa proposta nasce do "corpo encarnado", ao mesmo tempo em que nossos espaços de treinamento viajam dentro de práticas corporais como yoga, contato improvisado, movimento autêntico, corpo de performance/voz, e performance. Nossas reuniões são especialmente compartilhadas entre diálogos de reflexão-ação, nos quais tomamos decisões dentro do exercício criativo da pesquisa, a fim de compor performances que não só utilizam técnicas, mas também fazem propostas em torno de nossa grande questão: o que é erotismo?
Materia Prima-Cuerpo de la palabra é uma plataforma performativa criada em 2016 na cidade de Caracas, Venezuela. Ela procura, a partir da tradição experimental itinerante latino-americana, gerar suas propostas a partir da integração de diferentes linguagens culturais e artísticas: dança, teatro, plástico, arte literária e performativa. Através do cruzamento destas linguagens para embaçar as fronteiras construídas em torno
de esforço artístico. Nesta oportunidade nós nos aprofundamos: Sendero Vital, uma proposta de pesquisa-ação sobre erotismo feminino através de uma de suas co-criadoras, Paola Suescun Luna. Paola Suescun Luna, Lic. em Teatro na menção de atuação. Com uma especialidade em atuação formada pela Oficina de Teatro Experimental de Caracas (Centro T.E.T.) Assistente de pesquisa do "Jerzy Grotowski Presidente Permanente da UNEARTE". Fui o criador do grupo estável de Dança Contemporânea da UNEARTE "La Casa Grande". Membro do "Colectivo Amaká". "Ação Itinerante"; estes grupos pertencentes à cidade de Caracas que viajam entre as liminaridades da performatividade, da presença e da ficção. Pesquisador do erotismo como veículo para vivenciar uma educação erótica, as artes cênicas e a performatividade. Participante de Festivais Internacionais e Residências Artísticas como o "Atlas" México. Festival, "Taxi Residencia Danza" (Equador), Primate Escénico (México), Endanzante (Colômbia) "Student of the Fly Low and Passing Througth" técnica criada por David Zambrano. Pesquisador de artes cênicas, poeta, fotógrafo amador e yogi potencial.
Fotografía Luna Poetisa.
Tengo un rostro y una cara me antecede, la mirada me delata cada vez que abro o cierro los ojos, mi mano toca el muslo derecho y en ese espacio entre mis pies otra vez la tierra se presenta, me muerdo los labios, me veo hacia dentro y todo va floreciendo en los ojos coloridos que veo allí dentro, un verde y un morado recubren el aliento de mi espíritu, en medio de la tarde soleada soy desvelo, también me precipito y aún así respiro, hace poco deja de pesarme la intensidad de mi mano abrazando mi propio pecho. Me descubro entre el subsuelo y la tierra, maciza nuevamente me recibe, sin duda hay afectos entre el viento que me roza y comparte conmigo la desconocida idea de los sueños, aquellos transeúntes presentes en medio de caos. Los seres movientes se expresan al andar, al sonreír y al cerrar la vista ante el deseo, voy durmiendo como quién despierta sabiendo que no seré azotada, cierro los ojos nuevamente y todo vibra, me retiene la tierra y el sol que ha anunciado nuevos días, soy silvestre, la nostalgia me abarca, doy vueltas en torno a un corazón distante y aún así sus ojos me miran en lejanía, soy parte de la humedad y la sequía.
I have a face and a face precedes me, the look gives me away every time I open or close my eyes, my hand touches the right thigh and in that space between my feet again the earth appears, I bite my lips, I look inside and everything is blooming in the colorful eyes that I see there, a green and a purple cover the breath of my spirit, in the middle of the sunny afternoon I am awake, I also rush and still I breathe, recently the intensity of my hand stops weighing me embracing my own chest. I discover myself between the subsoil and the earth, solid again receives me, undoubtedly there are affections between the wind that brushes me and shares with me the unknown idea of the dreams, those passers-by present in the middle of chaos. Moving beings express themselves by walking, smiling and closing their eyes to desire, I sleep as if I were waking up knowing that I will not be whipped, I close my eyes again and everything vibrates, I am held back by the earth and the sun that has announced new days, I am wild, nostalgia embraces me, I spin around a distant heart and yet its eyes look at me in the distance, I am part of the humidity and the drought.
Tenho um rosto e um rosto me precede, o olhar me dá cada vez que abro ou fecho meus olhos, minha mão toca a coxa direita e naquele espaço entre meus pés aparece novamente a terra, mordo meus lábios, olho para dentro e tudo floresce nos olhos coloridos que vejo ali, um verde e um roxo cobrem a respiração de meu espírito, no meio da tarde ensolarada estou acordado, também me apresso e ainda respiro, recentemente a intensidade de minha mão deixa de me pesar abraçando meu próprio peito. Eu me descubro entre o subsolo e a terra, sólido novamente me recebe, sem dúvida há afetos entre o vento que me escova e compartilha comigo a idéia desconhecida dos sonhos, aqueles transeuntes presentes no meio do caos. Os seres em movimento se expressam caminhando, sorrindo e fechando os olhos ao desejo, durmo como se estivesse acordando sabendo que não serei chicoteado, fecho novamente os olhos e tudo vibra, sou retido pela terra e pelo sol que anunciou novos dias, sou selvagem, a nostalgia me abraça, giro ao redor de um coração distante e ainda assim seus olhos me olham ao longe, faço parte da umidade e da seca.
Fotografía Luna Poetisa.
De nuevo la poesía como trazo indescriptible se convierte en cuerpo, Sendero Vital tiene un cuerpo propio que se escapa de la razón premeditada, un proyecto que tiene nariz propia y que se despliega entre quienes asumen la curiosidad de verse reflejadas en ramilletes de flores y espinas, nuestra comodidad -el silencio- fue sepultado y ahora la voz ha permanecido vibrando en la pausa, en la cadencia de quién perdona y continua ejerciendo en sí el amor en el mundo. La muerte jamás ha de ser debatida entre la violencia y el dolor cruel pues quienes se han dotado de esperanza, han dejado huellas en sus manos comprendiendo el afecto que nos fue arrebatado mientras dormíamos o hacia el amor. Un aliento está inmerso en la investigación que proponemos y hacemos correlación entre los territorios y nuestros devenires vividos-sentidos, quién se refleja en el mundo desde su propia experiencia construye sin duda un nuevo espacio para los/las demás, así pues la notable caricia que entregamos siempre es devuelta hacia nosotras en cuanto proponemos un pensamiento transitado, verificado, nos vemos frente al espejo y comprendemos la distancia que el sistema ha generado entre cuerpo y mente que se ha permanecido por siglos y en medio de ello nuestras curiosidades como estrellas se refugia en el sol de nuestro propio hacer, el teatro, la danza, la palabra, la acción, la poesía, la escritura como principal testigo de la historia que hemos decido dejar ver y proponer.
Sendero Vital. Co-dirección: Luna Poetisa. Mujeres creadoras: Arlette Cortez, Angelica Escalona, Zary, Mayeli de Jesus Dominguez. México, Xalapa, 2020. Entrenamiento para la creación escénico performátiva.
Once again poetry as an indescribable line becomes a body, Sendero Vital has its own body that escapes premeditated reason, a project that has its own nose and that unfolds among those who assume the curiosity of seeing themselves reflected in bouquets of flowers and thorns, our comfort - the silence - was buried and now the voice has remained vibrating in the pause, in the cadence of who forgives and continues to exercise love in the world. Death should never be debated between violence and cruel pain, for those who have given themselves hope have left traces in their hands of understanding the affection that was taken from us while we were sleeping or towards love. One breath is immersed in the research that we propose and we make correlation between the territories and our lived-meaning developments, who is reflected in the world from his own experience undoubtedly builds a new space for others, so the remarkable caress that we give is always returned to us as soon as we propose a thought passed, verified, we see ourselves in front of the mirror and understand the distance that the system has generated between body and mind that has remained for centuries and in the middle of it our curiosities as stars take refuge in the sun of our own making, the theater, the dance, the word, the action, the poetry, the writing as the main witness of the history that we have decided to let see and propose.
Vital Path. Co-direction: Luna Poetisa. Women creators: Arlette Cortez, Angelica Escalona, Zary, Mayeli de Jesus Dominguez. Mexico, Xalapa, 2020. Training for performing arts creation.
Mais uma vez a poesia como uma linha indescritível torna-se um corpo, Sendero Vital tem seu próprio corpo que escapa à razão premeditada, um projeto que tem seu próprio nariz e que se desdobra entre aqueles que assumem a curiosidade de ver-se refletido em ramos de flores e espinhos, nosso conforto - o silêncio - foi enterrado e agora a voz permaneceu vibrando na pausa, na cadência de quem perdoa e continua a exercer o amor no mundo. A morte nunca deve ser debatida entre violência e dor cruel, pois aqueles que se deram a si mesmos a esperança deixaram nas mãos de entender o afeto que nos foi tirado enquanto dormíamos ou em direção ao amor. Um sopro está imerso na pesquisa que propomos e fazemos uma correlação entre os territórios e nossos desenvolvimentos vividos, que se reflete no mundo a partir de sua própria experiência, sem dúvida constrói um novo espaço para os outros, de modo que o notável carinho que damos é sempre devolvido a nós assim que propomos um pensamento passado, verificado, nos vemos diante do espelho e compreendemos a distância que o sistema gerou entre o corpo e a mente que permaneceu por séculos e no meio dele nossas curiosidades como estrelas se refugiam no sol de nossa própria criação, o teatro, a dança, a palavra, a ação, a poesia, a escrita como testemunha principal da história que decidimos deixar ver e propor.
Caminho Vital. Co-direção: Luna Poetisa. Mulheres criadoras: Arlette Cortez, Angelica Escalona, Zary, Mayeli de Jesus Dominguez. México, Xalapa, 2020. Treinamento para a criação de artes cênicas.