Recentemente publiquei um artigo sobre como me senti ao mudar de software proprietário para software livre, e comentei brevemente minha experiência com o Ubuntu. Um dos casos de uso para os quais eu contraindiquei o uso das distribuições Linux foi para gamers dada a pequena quantidade de jogos disponíveis para estes sistemas operacionais em comparação ao Windows. Mas isto pode mudar: a Steam anunciou a pouco tempo que está disponibilizando um fork[1] de Wine para permitir que jogos Windows sejam executados em Linux apartir do seu serviço de Steam Play. Este fork do Wine é chamado de Proton e seu código também é aberto. Para saber como ativar o Steam Play na sua conta e jogar no Linux, faça o passo-a-passo descrito neste artigo (em inglês).
[1] Um fork é quando o desenvolvimento de um software se bifurca, gerando versões diferentes que eventualmente podem divergir em produtos distintos. Na comunidade do software livre, um fork também pode implicar uma divisão da comunidade, uma espécie de "cisma". Neste caso específico o fork é uma nova versão do software Wine, desenvolvida pela Valve. [2] Wine (originalmente um acrônimo para "Wine Is Not an Emulator", ou "Wine Não é um Emulador") é uma camada de compatibilidade capaz de executar aplicações Windows em diversos sistemas operacionais que aderem aos padrões POSIX como Linux, macOS e BSD. Em vez de simular a lógica interna do Windows como uma máquina virtual ou um emulador, o Wine traduz os chamados da API do Windows em chamados POSIX de maneira síncrona, eliminando problemas de performance e memória de outros métodos e permitindo que o usuário integre aplicações Windows ao seu desktop de maneira fácil.
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