Encontrar algum brasileiro que desconfie e não aprova o sistema eleitoral já é comum. Essa desconfiança tomou maiores proporções nas eleições de 2014, quando a apuração dos votos foi secreta. Naquela ocasião, Dilma Rousseff, cadidata do PT, disputava sua reeleição contra o candidato do PSDB, Aécio Neves.
O resultado dessas eleições fez com que algumas medidas fossem tomadas para o ano de 2018. Uma delas, partiu do deputado Jair Bolsonaro (PSL) que conseguiu aprovar uma emenda que garantiria o voto impresso nas urnas eletrônicas nas eleições de 2018, todavia o STF decidiu por 8 votos a 2 que tal medida não seria possível. Mais, o TSE alegou falta de dinheiro para a adaptação das urnas eletrônicas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, em 2018, somente 5% das urnas brasileiras terão voto impresso, pois aplicar todo esse esquema a todas as urnas do país, custaria aos cofres públicos a pequena quantia de R$2 bilhões.
Há também uma operação antifraude para as eleições de 2018. Segundo alguns especialistas de inteligência aplicada e governo eletrônico, a probabilidade de fraude nas eleições de 2014 no Brasil foram de 73,14%. O método utilizado foi previamente aplicado nos Estados Unidos, no escândalo da empresa Enron e esse método tem validade como prova judicial.
Para saber mais sobre a operação, você pode acessar:
https://operacaoantifraude.com.br/
Diante tantos problemas sobre as eleições, talvez esteja na hora de adotarmos um método que seja mais confiável e também mais barato. Aparentemente, nossos governantes concordam que, gastar R$2 bilhões é inviável e que apuração secreta possui grande chance de ser fraudada. Então, que tal unir o útil ao agradável?
Você conhece a tecnologia Blockchain?
Blockchain já é considerada a maior invenção da humanidade, depois da internet. Foi ele que possibilitou a existência da moeda digital Bitcoin. Porém, o Blockchain não serve apenas para as criptomoedas.
A tecnologia que permite o Blockchain é basicamente uma rede de computadores, que não é centralizada, isto é, não há ninguém que possa controlá-lo e consequentemente adulterá-lo. Inúmeros computadores, conectados à rede, trabalham em conjunto para manter todo o esquema funcionando. Dessa forma, a tecnologia transparece uma confiabilidade maior quando comparada a esquemas centralizados, como as urnas eletrônicas brasileiras.
Por ser o Estado que se responsabiliza pelas eleições, serão inerentes ao sistema: o alto custo e a desconfiança por parte dos eleitores.
Adotando o Blockchain para as eleições, ele funcionaria como um grande livro que anotaria os votos dos brasileiros. O voto poderia ser consultado por qualquer eleitor, pois estaria disponível na Internet, assim vai embora a dúvida sobre uma possível fraude. Ainda mais, todo o processo poderia ser feito de um computador, diretamente da sua casa, bastaria que você utilizasse o número de seu título de eleitor para identificação e confirmação do voto. Agora, eliminamos o problema dos R$2 bilhões para o voto impresso.
Essa alternativa que descrevo pode ser estranha para quem tem o primeiro contato com a possibilidade que a tecnologia apresenta. Porém, ao redor do mundo, a utilização dela está crescendo e muito em breve muitos sistemas do Estado (como por exemplo, os cartórios) passarão a ser no Blockchain, totalmente digital e online. Então, por que não o sistema eleitoral?
Para saber mais sobre o Blockchain e um futuro descentralizado, você deveria assistir:
Parabéns, seu post foi selecionado para o BraZine! Obrigado pela sua contribuição!
Salve !! você foi selecionado pelo Msp-Brasil
| Msp-Brasil | projeto SALDOPOSITIVO
Parabéns pelo post! A descentralização é uma necessidade publica por si só. A descentralização com protocolos blockchain irão ser muito importantes para sustentar que as politicas de governo(desgoverno), façam o Estado funcionar. Os bancos brasileiros públicos e privados já começaram utilizar. Venho levando aos serviços públicos. Torcer para o Brasil continuar de portas abertas a essa nova etapa da tecnologia. Valeu!